Astronomia-Astrologia: Difference between revisions
(Created page with 'Queremos nos aproximar ao tema da Astrologia como ciência cosmogônica e veículo de realização. Damos aqui os símbolos dos planetas e dos signos zodiacais, para aquele q…') |
No edit summary |
||
(4 intermediate revisions by the same user not shown) | |||
Line 2: | Line 2: | ||
Para isso começaremos com algo tão singelo como os nomes e signos dos sete planetas tradicionais, assimilados a deuses, e a suas andanças pelo espaço celeste, só limitado pelo cinturão zodiacal. | Para isso começaremos com algo tão singelo como os nomes e signos dos sete planetas tradicionais, assimilados a deuses, e a suas andanças pelo espaço celeste, só limitado pelo cinturão zodiacal. | ||
[[image:09-04-27-planetas.gif|500px|center]] | |||
É muito provável que você conheça os nomes e signos zodiacais, mas queremos repeti-los nesta introdução. Talvez devamos nos desculpar por isso, mas em toda Introdução há que se começar pelo princípio. | É muito provável que você conheça os nomes e signos zodiacais, mas queremos repeti-los nesta introdução. Talvez devamos nos desculpar por isso, mas em toda Introdução há que se começar pelo princípio. | ||
Os sete planetas giram simbolicamente ao redor do [[Sol]], sendo interiores a este [[Vênus]], [[Mercúrio]], [[Lua]] e Terra, e exteriores os mais altos: [[Marte]], [[Júpiter]] e [[Saturno]]. | Os sete planetas giram simbolicamente ao redor do [[Sol]], sendo interiores a este [[Vênus]], [[Mercúrio (astrologia)|Mercúrio]], [[Lua]] e Terra, e exteriores os mais altos: [[Marte]], [[Júpiter]] e [[Saturno]]. | ||
A palavra Zodíaco, que pode se traduzir como “Roda da Vida” (também como Roda animal), é a seqüência das doze constelações que se encontram de um e de outro lado da eclíptica, ou seja, do plano curvo imaginário no qual o Sol percorre num ano a totalidade da esfera celeste. | A palavra Zodíaco, que pode se traduzir como “Roda da Vida” (também como Roda animal), é a seqüência das doze constelações que se encontram de um e de outro lado da eclíptica, ou seja, do plano curvo imaginário no qual o Sol percorre num ano a totalidade da esfera celeste. | ||
[[image:09-04-27-signos.jpg|500px|center]] | |||
Em seus percursos os astros desenham formas diretamente ligadas à sorte da Terra e de seus habitantes, os homens, membros ativos do sistema. Estas condições nos marcam e nos servem para conhecer nossos limites, determinados primeiramente pelo lugar e pelo tempo de nosso nascimento e, a partir de tais limites, poderemos optar pelo ilimitado como fundamento de toda ordem verdadeira. | Em seus percursos os astros desenham formas diretamente ligadas à sorte da Terra e de seus habitantes, os homens, membros ativos do sistema. Estas condições nos marcam e nos servem para conhecer nossos limites, determinados primeiramente pelo lugar e pelo tempo de nosso nascimento e, a partir de tais limites, poderemos optar pelo ilimitado como fundamento de toda ordem verdadeira. | ||
Line 13: | Line 17: | ||
Desde o começo dos tempos, os astros escrevem no céu uma dança contrapontística e harmônica de formas e ritmos computáveis para o ser humano que, sumido no caos de um movimento sempre passageiro, toma essas pautas como mais fixas e estáveis no decorrer constante de noites e dias que tende a se confundir num amorfo sem significado. Estas pautas condicionam sua vida, tal qual a cultura em que nascemos, sujeita ao devir histórico e à determinação geográfica, também não alheios à sutil influência de planetas e estrelas. Trata-se de conhecer não só o mapa do céu como introdução ao entendimento da Cosmogonia, senão também de considerar a importância que estes têm em nossa vida individual e em relação à integração dela no macrocosmo, sem cair em jogos meramente egóticos ou simplistas senão, pelo contrário, com o objetivo de encontrar nos planetas e no zodíaco pontos de referência para conciliar as energias anímicas de nossa personalidade, equilibrando-as de modo tal que o estudo da Astrologia seja um auxiliar precioso do Processo de Conhecimento, fundamentado na experiência que os astros e seus movimentos produzem no ser individual e sua existência, e que podem ser manejadas de acordo às pautas benéficas e maléficas que sua própria energia-força dual manifesta no conjunto cósmico. | Desde o começo dos tempos, os astros escrevem no céu uma dança contrapontística e harmônica de formas e ritmos computáveis para o ser humano que, sumido no caos de um movimento sempre passageiro, toma essas pautas como mais fixas e estáveis no decorrer constante de noites e dias que tende a se confundir num amorfo sem significado. Estas pautas condicionam sua vida, tal qual a cultura em que nascemos, sujeita ao devir histórico e à determinação geográfica, também não alheios à sutil influência de planetas e estrelas. Trata-se de conhecer não só o mapa do céu como introdução ao entendimento da Cosmogonia, senão também de considerar a importância que estes têm em nossa vida individual e em relação à integração dela no macrocosmo, sem cair em jogos meramente egóticos ou simplistas senão, pelo contrário, com o objetivo de encontrar nos planetas e no zodíaco pontos de referência para conciliar as energias anímicas de nossa personalidade, equilibrando-as de modo tal que o estudo da Astrologia seja um auxiliar precioso do Processo de Conhecimento, fundamentado na experiência que os astros e seus movimentos produzem no ser individual e sua existência, e que podem ser manejadas de acordo às pautas benéficas e maléficas que sua própria energia-força dual manifesta no conjunto cósmico. | ||
Nota: Utilizaremos os sete planetas tradicionais da Antigüidade, com exclusão dos modernos [[Urano]], [[Netuno]] e [[Plutão]]. Já demos os símbolos e os nomes, para que o aspirante se familiarize com eles e os aprenda. | Nota: Utilizaremos os sete planetas tradicionais da Antigüidade, com exclusão dos modernos [[Urano]], [[Netuno (astrologia)|Netuno]] e [[Plutão]]. Já demos os símbolos e os nomes, para que o aspirante se familiarize com eles e os aprenda. | ||
[[category:Blogs]][[category:Astronomia]][[category:Astrologia]] | [[category:Blogs]][[category:Astronomia]][[category:Astrologia]] |
Latest revision as of 22:04, 3 November 2010
Queremos nos aproximar ao tema da Astrologia como ciência cosmogônica e veículo de realização. Damos aqui os símbolos dos planetas e dos signos zodiacais, para aquele que ainda não está familiarizado com eles. Se não os conhecer, é oportuno também tratar de os desenhar e, sobretudo, de os identificar. Começaremos a tratar esta ciência cosmogônica, eminentemente simbólica, pois ela constitui um dos caminhos mais importantes para o conhecimento espacial e temporal da realidade na qual estamos inscritos.
Para isso começaremos com algo tão singelo como os nomes e signos dos sete planetas tradicionais, assimilados a deuses, e a suas andanças pelo espaço celeste, só limitado pelo cinturão zodiacal.
É muito provável que você conheça os nomes e signos zodiacais, mas queremos repeti-los nesta introdução. Talvez devamos nos desculpar por isso, mas em toda Introdução há que se começar pelo princípio.
Os sete planetas giram simbolicamente ao redor do Sol, sendo interiores a este Vênus, Mercúrio, Lua e Terra, e exteriores os mais altos: Marte, Júpiter e Saturno.
A palavra Zodíaco, que pode se traduzir como “Roda da Vida” (também como Roda animal), é a seqüência das doze constelações que se encontram de um e de outro lado da eclíptica, ou seja, do plano curvo imaginário no qual o Sol percorre num ano a totalidade da esfera celeste.
Em seus percursos os astros desenham formas diretamente ligadas à sorte da Terra e de seus habitantes, os homens, membros ativos do sistema. Estas condições nos marcam e nos servem para conhecer nossos limites, determinados primeiramente pelo lugar e pelo tempo de nosso nascimento e, a partir de tais limites, poderemos optar pelo ilimitado como fundamento de toda ordem verdadeira.
Desde o começo dos tempos, os astros escrevem no céu uma dança contrapontística e harmônica de formas e ritmos computáveis para o ser humano que, sumido no caos de um movimento sempre passageiro, toma essas pautas como mais fixas e estáveis no decorrer constante de noites e dias que tende a se confundir num amorfo sem significado. Estas pautas condicionam sua vida, tal qual a cultura em que nascemos, sujeita ao devir histórico e à determinação geográfica, também não alheios à sutil influência de planetas e estrelas. Trata-se de conhecer não só o mapa do céu como introdução ao entendimento da Cosmogonia, senão também de considerar a importância que estes têm em nossa vida individual e em relação à integração dela no macrocosmo, sem cair em jogos meramente egóticos ou simplistas senão, pelo contrário, com o objetivo de encontrar nos planetas e no zodíaco pontos de referência para conciliar as energias anímicas de nossa personalidade, equilibrando-as de modo tal que o estudo da Astrologia seja um auxiliar precioso do Processo de Conhecimento, fundamentado na experiência que os astros e seus movimentos produzem no ser individual e sua existência, e que podem ser manejadas de acordo às pautas benéficas e maléficas que sua própria energia-força dual manifesta no conjunto cósmico.
Nota: Utilizaremos os sete planetas tradicionais da Antigüidade, com exclusão dos modernos Urano, Netuno e Plutão. Já demos os símbolos e os nomes, para que o aspirante se familiarize com eles e os aprenda.