Rito Moderno: Difference between revisions
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A história deste rito se inicia em 1774, com a nomeação de uma comissão para se reduzir os graus, deixando apenas os simbólicos. No princípio houve uma forte oposição, então a comissão decidiu deixar quatro dos principais graus filosóficos. Com o decorrer do tempo, lojas adotaram o rito e hoje em dia é muito praticado na França e nos países, que estiveram sob sua influência. | |||
Em | O rito, embora criado sob moldes racionais, seguia a orientação dos demais, em matéria doutrinária e filosófica, baseada, entretanto, na primitiva Constituição de Anderson, com tinturas deístas, mas largamente tolerante, no que concerne à religião. Em 1815, ocorreria a regressão dogmática, que tanto influiria nos destinos da Maçonaria francesa: a Grande Loja Unida da Inglaterra, que surgira em 1813, da fusão da Grande Loja dos "Modernos" (de 1717) e a dos autodenominados "Antigos", de 1751, alterava a primitiva Constituição de Anderson, tornando-a absolutamente dogmática e impositiva. Ou seja: ao liberalismo e à tolerância da original compilação de Anderson, foram sobrepostos os teísmo pessoal, o dogmatismo e a imposição, incompatíveis com a liberdade de pensamento e de consciência. | ||
Apesar disso, quando o Grande Oriente promulgou, em 1839, seus primeiros "Estatutos e Regulamentos Gerais da Ordem", estes conservavam o melhor da tradição da Maçonaria dos Aceitos, dentro do espírito da original Constituição de Anderson, de 1723. Em 1872, depois de estudos iniciados em 1867, o Grande Oriente da Bélgica suprimia, de seus rituais, a invocação do G.'.A.'.D.'.U.'.. Essa resolução aboliu a invocação, mas não a fórmula do G.'.A.'.D.'.U.'., como freqüentemente se afirma. Era a tolerância, elevada ao máximo, que motivava o Grande Oriente a rejeitar qualquer afirmação dogmática, na concretização do respeito à liberdade de consciência e ao livre arbítrio de todos os maçons. | |||
O Grande Oriente e a Grande Loja da França, porém, doutrinariamente, continuam a manter a fidelidade àqueles antigos usos, relativos ao respeito à liberdade absoluta de consciência. A Maçonaria francesa, tendo muitos aristocratas em seus quadros, embora seu maior contingente fosse da burguesia, que faria a revolta, ao implantar o uso de espadas em Loja, pretendia mostrar que ali todos eram iguais, não havendo nobres ou plebeus, ricos ou pobres, ficando, as ainda inevitáveis diferenças sociais e econômicas para lá do limite dos templos. O Rito Moderno, hoje, o único fiel ao texto original das Constituições de Anderson (1723), que traduziam os antigos usos e costumes da Maçonaria e que se tornaram o instrumento jurídico básico da moderna Maçonaria. | |||
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Latest revision as of 09:57, 4 June 2010
A história deste rito se inicia em 1774, com a nomeação de uma comissão para se reduzir os graus, deixando apenas os simbólicos. No princípio houve uma forte oposição, então a comissão decidiu deixar quatro dos principais graus filosóficos. Com o decorrer do tempo, lojas adotaram o rito e hoje em dia é muito praticado na França e nos países, que estiveram sob sua influência.
O rito, embora criado sob moldes racionais, seguia a orientação dos demais, em matéria doutrinária e filosófica, baseada, entretanto, na primitiva Constituição de Anderson, com tinturas deístas, mas largamente tolerante, no que concerne à religião. Em 1815, ocorreria a regressão dogmática, que tanto influiria nos destinos da Maçonaria francesa: a Grande Loja Unida da Inglaterra, que surgira em 1813, da fusão da Grande Loja dos "Modernos" (de 1717) e a dos autodenominados "Antigos", de 1751, alterava a primitiva Constituição de Anderson, tornando-a absolutamente dogmática e impositiva. Ou seja: ao liberalismo e à tolerância da original compilação de Anderson, foram sobrepostos os teísmo pessoal, o dogmatismo e a imposição, incompatíveis com a liberdade de pensamento e de consciência.
Apesar disso, quando o Grande Oriente promulgou, em 1839, seus primeiros "Estatutos e Regulamentos Gerais da Ordem", estes conservavam o melhor da tradição da Maçonaria dos Aceitos, dentro do espírito da original Constituição de Anderson, de 1723. Em 1872, depois de estudos iniciados em 1867, o Grande Oriente da Bélgica suprimia, de seus rituais, a invocação do G.'.A.'.D.'.U.'.. Essa resolução aboliu a invocação, mas não a fórmula do G.'.A.'.D.'.U.'., como freqüentemente se afirma. Era a tolerância, elevada ao máximo, que motivava o Grande Oriente a rejeitar qualquer afirmação dogmática, na concretização do respeito à liberdade de consciência e ao livre arbítrio de todos os maçons.
O Grande Oriente e a Grande Loja da França, porém, doutrinariamente, continuam a manter a fidelidade àqueles antigos usos, relativos ao respeito à liberdade absoluta de consciência. A Maçonaria francesa, tendo muitos aristocratas em seus quadros, embora seu maior contingente fosse da burguesia, que faria a revolta, ao implantar o uso de espadas em Loja, pretendia mostrar que ali todos eram iguais, não havendo nobres ou plebeus, ricos ou pobres, ficando, as ainda inevitáveis diferenças sociais e econômicas para lá do limite dos templos. O Rito Moderno, hoje, o único fiel ao texto original das Constituições de Anderson (1723), que traduziam os antigos usos e costumes da Maçonaria e que se tornaram o instrumento jurídico básico da moderna Maçonaria.
Graus
Os Graus, aprovados em 1786, e até hoje praticados no Rito Moderno são:
- 1o. Grau Aprendiz
- 2o. Grau Companheiro
- 3o. Grau Mestre
- 4o. Grau Eleito
- 5o. Grau Escocês
- 6o. Grau Cavaleiro do Oriente ou da Espada
- 7o. Grau Cavaleiro Rosa Cruz