O Nível e o Prumo: Difference between revisions

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O nível e o prumo ocupam um lugar eminente no momento de se pôr “mãos à obra” e de levantar os alicerces do labor construtivo. Com o nível se comprova que a base do edifício está completamente plana, evitando assim que possam existir desníveis e deformidades no terreno. Trata-se de que a obra se erga com sua base perfeitamente horizontal, e todas suas partes niveladas entre si, já que qualquer descuido neste sentido acabaria, tarde ou cedo, com o desabamento de toda a edificação. Por sua vez, o prumo desempenha um papel fundamental, pois graças a ele o edifício se eleva vertical e perpendicularmente. Desta forma, nível e prumo se relacionam com a horizontal (energia passiva) e com a vertical (energia ativa), e tudo o que já se disse de ambos os símbolos pode ser aplicado aos ensinos que derivam destes dois instrumentos. (ver Módulo I, N.º 34). A união do nível e do prumo configura por isso o símbolo da cruz, que resulta do cruzamento de um eixo vertical e de outro horizontal, os quais durante a construção do edifício vão criando sua estrutura.
O nível e o prumo ocupam um lugar eminente no momento de se pôr “mãos à obra” e de levantar os alicerces do labor construtivo. Com o nível se comprova que a base do edifício está completamente plana, evitando assim que possam existir desníveis e deformidades no terreno. Trata-se de que a obra se erga com sua base perfeitamente horizontal, e todas suas partes niveladas entre si, já que qualquer descuido neste sentido acabaria, tarde ou cedo, com o desabamento de toda a edificação. Por sua vez, o prumo desempenha um papel fundamental, pois graças a ele o edifício se eleva vertical e perpendicularmente. Desta forma, nível e prumo se relacionam com a horizontal (energia passiva) e com a vertical (energia ativa), e tudo o que já se disse de ambos os símbolos pode ser aplicado aos ensinos que derivam destes dois instrumentos. (ver Módulo I, N.º 34). A união do nível e do prumo configura por isso o símbolo da cruz, que resulta do cruzamento de um eixo vertical e de outro horizontal, os quais durante a construção do edifício vão criando sua estrutura.


No templo universal, que é o Cosmo visível, o extremo superior do eixo do prumo “cósmico” está situado na estrela polar (o zênite do Mundo), desde a qual, efetivamente, desce um eixo imaginário –mas não menos real– ao redor do qual gira todo o universo. No templo propriamente dito, esse prumo é o eixo perpendicular (representado, ou não, visivelmente) que cai da extremidade da “chave de abóbada” até o centro do retângulo da nave onde está situado o Altar ou Ara, a “pedra fundamental”. É, pois, o prumo um símbolo do “Eixo do Mundo”, aquele que, sustentado pela mão do Arquiteto construtor, atravessa os três mundos, o Céu, a Terra e o Inferno, ou Infra-mundo. No microcosmo sutil do homem também existe um eixo vertical (chamado sushumnâ na tradição indiana) que atravessa os diversos estados de consciência (simbolizados pelos chakras ou “rodas”), desde o inferior, situado simbolicamente na base da coluna vertebral, até o superior, localizado no topo da cabeça ou chave de abóbada craniana.
No templo universal, que é o Cosmo visível, o extremo superior do eixo do prumo “cósmico” está situado na estrela polar (o zênite do Mundo), desde a qual, efetivamente, desce um eixo imaginário –mas não menos real– ao redor do qual gira todo o universo. No templo propriamente dito, esse prumo é o eixo perpendicular (representado, ou não, visivelmente) que cai da extremidade da “chave de abóbada” até o centro do retângulo da nave onde está situado o Altar ou [[Ara]], a “pedra fundamental”. É, pois, o prumo um símbolo do “Eixo do Mundo”, aquele que, sustentado pela mão do Arquiteto construtor, atravessa os três mundos, o Céu, a Terra e o Inferno, ou Infra-mundo. No microcosmo sutil do homem também existe um eixo vertical (chamado sushumnâ na tradição indiana) que atravessa os diversos estados de consciência (simbolizados pelos chakras ou “rodas”), desde o inferior, situado simbolicamente na base da coluna vertebral, até o superior, localizado no topo da cabeça ou chave de abóbada craniana.


Isto está estreitamente relacionado com o próprio processo do Conhecimento e da Iniciação, pois esta trata, como já sabemos, de um recordar paulatino desses estados de consciência, análogos aos do Ser Universal. O prumo representa aqui o símbolo da busca da Verdade que penetra até as profundidades mais recônditas de nosso ser, com a ajuda naturalmente desse nível interno que nos obriga a uma total submissão à Vontade Superior que aflora em nós, e sem a qual toda tentativa de busca espiritual é uma quimera. “Se o Eterno não edifica a casa, em vão trabalham aqueles que a constroem”. Ou bem, recordando a fórmula hermético-alquímica V.I.T.R.I.O.L., “Visita o Interior da Terra (de ti mesmo) e Retificando Encontrarás a Pedra Oculta”.
Isto está estreitamente relacionado com o próprio processo do Conhecimento e da Iniciação, pois esta trata, como já sabemos, de um recordar paulatino desses estados de consciência, análogos aos do Ser Universal. O prumo representa aqui o símbolo da busca da Verdade que penetra até as profundidades mais recônditas de nosso ser, com a ajuda naturalmente desse nível interno que nos obriga a uma total submissão à Vontade Superior que aflora em nós, e sem a qual toda tentativa de busca espiritual é uma quimera. “Se o Eterno não edifica a casa, em vão trabalham aqueles que a constroem”. Ou bem, recordando a fórmula hermético-alquímica [[V.I.T.R.I.O.L.]], “Visita o Interior da Terra (de ti mesmo) e Retificando Encontrarás a Pedra Oculta”.


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Latest revision as of 20:19, 5 February 2011

O nível e o prumo ocupam um lugar eminente no momento de se pôr “mãos à obra” e de levantar os alicerces do labor construtivo. Com o nível se comprova que a base do edifício está completamente plana, evitando assim que possam existir desníveis e deformidades no terreno. Trata-se de que a obra se erga com sua base perfeitamente horizontal, e todas suas partes niveladas entre si, já que qualquer descuido neste sentido acabaria, tarde ou cedo, com o desabamento de toda a edificação. Por sua vez, o prumo desempenha um papel fundamental, pois graças a ele o edifício se eleva vertical e perpendicularmente. Desta forma, nível e prumo se relacionam com a horizontal (energia passiva) e com a vertical (energia ativa), e tudo o que já se disse de ambos os símbolos pode ser aplicado aos ensinos que derivam destes dois instrumentos. (ver Módulo I, N.º 34). A união do nível e do prumo configura por isso o símbolo da cruz, que resulta do cruzamento de um eixo vertical e de outro horizontal, os quais durante a construção do edifício vão criando sua estrutura.

No templo universal, que é o Cosmo visível, o extremo superior do eixo do prumo “cósmico” está situado na estrela polar (o zênite do Mundo), desde a qual, efetivamente, desce um eixo imaginário –mas não menos real– ao redor do qual gira todo o universo. No templo propriamente dito, esse prumo é o eixo perpendicular (representado, ou não, visivelmente) que cai da extremidade da “chave de abóbada” até o centro do retângulo da nave onde está situado o Altar ou Ara, a “pedra fundamental”. É, pois, o prumo um símbolo do “Eixo do Mundo”, aquele que, sustentado pela mão do Arquiteto construtor, atravessa os três mundos, o Céu, a Terra e o Inferno, ou Infra-mundo. No microcosmo sutil do homem também existe um eixo vertical (chamado sushumnâ na tradição indiana) que atravessa os diversos estados de consciência (simbolizados pelos chakras ou “rodas”), desde o inferior, situado simbolicamente na base da coluna vertebral, até o superior, localizado no topo da cabeça ou chave de abóbada craniana.

Isto está estreitamente relacionado com o próprio processo do Conhecimento e da Iniciação, pois esta trata, como já sabemos, de um recordar paulatino desses estados de consciência, análogos aos do Ser Universal. O prumo representa aqui o símbolo da busca da Verdade que penetra até as profundidades mais recônditas de nosso ser, com a ajuda naturalmente desse nível interno que nos obriga a uma total submissão à Vontade Superior que aflora em nós, e sem a qual toda tentativa de busca espiritual é uma quimera. “Se o Eterno não edifica a casa, em vão trabalham aqueles que a constroem”. Ou bem, recordando a fórmula hermético-alquímica V.I.T.R.I.O.L., “Visita o Interior da Terra (de ti mesmo) e Retificando Encontrarás a Pedra Oculta”.