Ritual Menor do Pentragrama: Difference between revisions
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O [[Ritual menor do pentagrama]] foi criado pela saudosista ordem chamada “[[Golden Dawn]]”, uma ordem de estilo [[Maçônica]]/[[Rosacruciana]] com graus e iniciações. Esta [[Ordem]] foi devotada ao estudo da magia cerimonial ocidental e ao estudo do oculto, passando por estudos de [[Kabbalah]], de [[Tarot]], [[Tattwas]] (símbolos que representam os cinco elementos), viagem nos planos, entre outros. Apesar de não ter tido uma vida muito longa, esta ordem foi a base para a maioria das ordens mágicas conhecidas hoje, e teve entre seus membros os maiores expoentes da magia da época, [[S.L. MacGregor Mathers]], [[Aleister Crowley]], [[Austim Osman Spare]], [[Israel Regardie]], [[Dion Fortune]], [[W.B. Yeats]], entre outros tantos. Este ritual era o primeiro a ser ensinado a seus membros, ainda neófitos. Isto porque ele o introduzia a invocação, e servia como meditação, centralização e proteção. Este ritual é utilizado por várias ordens hoje em dia, e possui grande número de variações. | O [[Ritual menor do pentagrama]] foi criado pela saudosista ordem chamada “[[Golden Dawn]]”, uma ordem de estilo [[Maçônica]]/[[Rosacruciana]] com graus e iniciações. Esta [[Ordem]] foi devotada ao estudo da magia cerimonial ocidental e ao estudo do oculto, passando por estudos de [[Kabbalah]], de [[Tarot]], [[Tattwas]] (símbolos que representam os cinco elementos), viagem nos planos, entre outros. Apesar de não ter tido uma vida muito longa, esta ordem foi a base para a maioria das ordens mágicas conhecidas hoje, e teve entre seus membros os maiores expoentes da magia da época, [[S.L. MacGregor Mathers]], [[Aleister Crowley]], [[Austim Osman Spare]], [[Israel Regardie]], [[Dion Fortune]], [[W.B. Yeats]], entre outros tantos. Este ritual era o primeiro a ser ensinado a seus membros, ainda neófitos. Isto porque ele o introduzia a invocação, e servia como meditação, centralização e proteção. Este ritual é utilizado por várias ordens hoje em dia, e possui grande número de variações. | ||
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Deve ser feita diante do altar onde ficará o [[Livro da Lei]], o [[Coração do Templo]], voltado para o Leste (Oriente). Visualizar a cruz projetada sobre o altar. Traçado com os dedos indicador e médio estendidos e os outros dedos fechados. | Deve ser feita diante do altar onde ficará o [[Livro da Lei]], o [[Coração do Templo]], voltado para o Leste (Oriente). Visualizar a cruz projetada sobre o altar. Traçado com os dedos indicador e médio estendidos e os outros dedos fechados. | ||
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*1 – De frente para o Leste (o Oriente), com as mãos na forma do [[Kubera-Mudra]] (dedos polegar, indicador e médio unidos, como se estivesse segurando um giz invisível) desenhe um pentagrama visualizando-o em chamas azuladas muito fortes. | *1 – De frente para o Leste (o Oriente), com as mãos na forma do [[Kubera-Mudra]] (dedos polegar, indicador e médio unidos, como se estivesse segurando um giz invisível) desenhe um pentagrama visualizando-o em chamas azuladas muito fortes. | ||
Comece a traçar o Pentagrama de acordo com a figura ao lado. | Comece a traçar o Pentagrama de acordo com a figura ao lado. |
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O Ritual menor do pentagrama foi criado pela saudosista ordem chamada “Golden Dawn”, uma ordem de estilo Maçônica/Rosacruciana com graus e iniciações. Esta Ordem foi devotada ao estudo da magia cerimonial ocidental e ao estudo do oculto, passando por estudos de Kabbalah, de Tarot, Tattwas (símbolos que representam os cinco elementos), viagem nos planos, entre outros. Apesar de não ter tido uma vida muito longa, esta ordem foi a base para a maioria das ordens mágicas conhecidas hoje, e teve entre seus membros os maiores expoentes da magia da época, S.L. MacGregor Mathers, Aleister Crowley, Austim Osman Spare, Israel Regardie, Dion Fortune, W.B. Yeats, entre outros tantos. Este ritual era o primeiro a ser ensinado a seus membros, ainda neófitos. Isto porque ele o introduzia a invocação, e servia como meditação, centralização e proteção. Este ritual é utilizado por várias ordens hoje em dia, e possui grande número de variações.
O RMP é o mais eficaz método de “desinfetar” um ambiente astral e é recomendado antes de qualquer consagração ou operação mágica. Versões modificadas (e mais fracas) dele são usadas na Wicca, OTO, Maçonaria e Rosacruz, além de trocentos filhotes destas ordens. Porém, antes de você começar a praticá-lo, tem uma série de exercícios, que eu já passei no blog, que deverão ser dominados:
É importante que você não “imagine” toda a estrutura do RMP, mas VISUALIZE toda a estrutura. Há uma grande (e vital) diferença entre estes dois verbos… quando eu falo em visualizar, significa ter a CERTEZA de que tudo aquilo que você traçou está realmente ali; que a luz emanada pelas chamas está iluminando e dando um tom azulado ao local, só ofuscado pela luminescência da cruz sobre o altar; que o seu sigilo pessoal está flamejante no centro de cada um dos quatro pentagramas e que os Anjos estão dispostos ao lado de fora do local, de espadas em punho. VISUALIZAR significa que estas construções estarão firmes e cristalizadas no Astral. Com o tempo e a repetição, você tornará aquele recinto impenetrável a qualquer entidade com Força de Vontade menor que a sua (e eis o por quê os magos devem dominar TODAS as esferas da Árvore… Yesod para a visualização, Hod para a Vontade e Netzach para a cristalização). Pode-se utilizar uma vela no altar (que será acesa logo na finalização do ritual) para ajudar o inconsciente nestas visualizações (enquanto a vela estiver acesa, estará atrelada ao ritual).
O Ritual
Parte 1 – A Cruz Cabalística (ou Rosa Cruz)
Deve ser feita diante do altar onde ficará o Livro da Lei, o Coração do Templo, voltado para o Leste (Oriente). Visualizar a cruz projetada sobre o altar. Traçado com os dedos indicador e médio estendidos e os outros dedos fechados.
- 1 – Toque a testa e diga “ATEH” (dedo indicador e médio estendidos, os outros fechados)
Visualize a luz divina descendo do alto de Keter até o magista e o altar.
- 2 – Toque o sexo e diga “MALKUTH” (com a mão na posição de “figa” – Imagine a energia vinda do cósmico fecundando a mãe-terra a seus pés e fincando as bases da cruz luminosa que protegerá o ambiente). Neste momento, deverá estar visualizado um pilar de luz no centro do templo.
- 3 – Toque o ombro direito e diga “VE – GEBURAH” (dedo indicador e médio estendidos, os outros fechados)
- 4 – Toque o ombro esquerdo e diga “VE – GEDULAH” (dedo indicador e médio estendidos, os outros fechados)
Conforme for traçando os braços da cruz, imagine que esta energia luminosa se espalha pelos lados do Rigor e Misericórdia, formando a estrutura da Cruz no centro do templo/altar.
- 5 – Trace o seu Sigilo Pessoal (se tiver) no centro da cruz.
Imagine o traço em dourado brilhante (Tiferet).
- 6 – Junte as mãos no peito e diga “LE – OLAHM AMEN”
Visualize a energia divina projetando-se para dentro do Templo, iluminando toda a Sala Capitular/Templo e afastando qualquer interferência ruim do mundo profano.
Parte 2 – Os Pentagramas
- 1 – De frente para o Leste (o Oriente), com as mãos na forma do Kubera-Mudra (dedos polegar, indicador e médio unidos, como se estivesse segurando um giz invisível) desenhe um pentagrama visualizando-o em chamas azuladas muito fortes.
Comece a traçar o Pentagrama de acordo com a figura ao lado. No centro visualize o primeiro nome de Deus, IHVH e inspirando-o, sentindo passar pelo peito até os pés e sentindo-o à sua volta; trace o Sigilo Pessoal com os dedos no centro do pentagrama, e depois toque o símbolo, espalhando a energia pelo pentagrama, ao mesmo tempo em que vibra o nome (pronuncia-se “Iod Rê Vav Rê”) com energia, visualizando toda a estrutura flamejante. Trace com os dedos o Círculo de Proteção, no sentido horário, do Leste para o Sul, circundando o meridiano do Templo.
- 2 – De frente para o Sul, repita o processo anterior trocando o nome por “ADONAI”. Continue o Círculo para o Oeste
- 3 – De frente para o Oeste, repita o processo anterior trocando o nome por “EHEIEH” (pronuncia-se “É-Ré-Iée”. Continue o Círculo para o Norte
- 4 – De frente para o Norte, repita o processo anterior trocando o nome por “AGLA”. Continue o Círculo para o Leste, fechando todo o conjunto.
Parte 3 – Invocação dos Arcanjos
- 1 – Na posição de Cruz (os braços abertos e os pés juntos), o estudante repetirá:
“A minha frente RAPHAEL” (vibre todos os nomes)
- 2 – “Atrás de mim GABRIEL”
- 3 – “A minha direita MICHAEL”
- 4 – “A minha esquerda AURIEL”
- 5 – “Pois ao meu redor flamejam os Pentagramas”
Sempre imaginando os Arcanjos nas suas respectivas posições, fora do Templo, guardando-o e protegendo-o, e os pentagramas em chamas. Cada um está relacionado a um elemento: Raphael (Ar), Michael (Fogo), Gabriel(Água) e Auriel (Terra), na seqüência. Como os elementos são 4, o magista, ao centro, será a 5ª parte do pentagrama, o espírito.
- 6 – “E na coluna do meio, brilha a estrela de seis raios”.
Que o estudante visualize dois Hexagramas, um em cima e o outro projetado embaixo, com uma faixa de luz estendendo-se na vertical, envolvendo-o e formando uma espécie de “grade” ao redor do local.
Parte 4 – Repita a Cruz Cabalística
Quando terminar, os Pentagramas e a proteção ficarão por ali tanto tempo quanto sua vontade for capaz de manter a Visualização.
UPDATE: este vídeo no Youtube tem uma boa base para as pronúncias corretas: http://www.youtube.com/watch?v=qQWsnAUCcmw,