Tabernáculo: Difference between revisions

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Parece que em torno do santuário havia dependências destinadas aos sacerdotes e à guarda das ofertas que o povo fazia ao Senhor, (1Sm 3.3; cp). acampamento dos levitas em torno dele, (Nm 3.23,29,35). Estas dependências com certeza Eram protegidas de modo diverso, por que era o tabernáculo. Fala-se em tendas, (2Sm 7.6), em porta do tabernáculo do testemunho, (Js 19.51); (1Sm 2.22), em habitação de Jeová, (Js 22.19,29; Jz 19.18; 1Sm 1.7,24; 3.15). Quando os filisteus tomaram a arca, o tabernáculo perdeu toda a sua glória e todo o seu valor, (Sl 78.60). No reinado de Saul a arca esteve em Nobe, (1Sm 21.1).
Parece que em torno do santuário havia dependências destinadas aos sacerdotes e à guarda das ofertas que o povo fazia ao Senhor, (1Sm 3.3; cp). acampamento dos levitas em torno dele, (Nm 3.23,29,35). Estas dependências com certeza Eram protegidas de modo diverso, por que era o tabernáculo. Fala-se em tendas, (2Sm 7.6), em porta do tabernáculo do testemunho, (Js 19.51); (1Sm 2.22), em habitação de Jeová, (Js 22.19,29; Jz 19.18; 1Sm 1.7,24; 3.15). Quando os filisteus tomaram a arca, o tabernáculo perdeu toda a sua glória e todo o seu valor, (Sl 78.60). No reinado de Saul a arca esteve em Nobe, (1Sm 21.1).


No reinado de Davi e no de Salomão, até à construção do templo, o tabernáculo estava num alto que havia em Gabaom, (1Cr 16.39; 21.29). Depois que Salomão edificou o templo, segundo o modelo do tabernáculo, porém em mais largas proporções, tudo que havia no tabernáculo foi transferido pra ele. (1Rs 8.4; 2Cr 5.5)
No reinado de Davi e no de Salomão, até à construção do templo, o tabernáculo estava num alto que havia em Gabaom, (1Cr 16.39; 21.29). Depois que Salomão edificou o [[Templo de Salomão]], segundo o modelo do tabernáculo, porém em mais largas proporções, tudo que havia no tabernáculo foi transferido pra ele. (1Rs 8.4; 2Cr 5.5)




[[category:Geometria Sagrada]]
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Modelo do Tabernáculo
Comparação com as Sephiroth

A palavra tabernáculo vem do latim tabernaculum, "tenda", "cabana" ou "barraca" e designa o santuário portátil onde durante o Êxodo até os tempos do Rei Davi os israelitas guardavam e transportavam a arca da Aliança, a menorá e demais objetos sagrados. Em hebraico se chamava mishkan, משכן, "moradia", (local da Divina morada). Também se denominava mow'ed, מוֹעֵד, "Tenda da Reunião". Era composto de três partes: Átrio Exterior, Santo Lugar e Santo dos Santos.

Tabernáculo pode também designar o sacrário, um pequeno cofre colocado sobre o altar das Igrejas onde são guardadas a píxide ou a custódia, onde está a Eucaristia.

História

Antes da Arca ficar permanentemente guardada no Templo, ela era carregada pelos sacerdotes através dos desertos, e de tempos em tempos os israelitas construíam um templo chamado Tabernáculo (a palavra Taverna, onde os maçons se encontravam para suas reuniões na Idade Média, vem desta raiz). O tabernáculo dos hebreus (durante o Êxodo) era uma tenda portátil, organizada com cortinas coloridas, montada de forma retangular e seguindo as mesmas proporções da Câmara dos Reis. Esta estrutura era erguida todas as vezes que o exército fosse acampar, orientada sempre a partir do Leste.

Ao centro desta tenda ficava um santuário retangular envolvido em pele de bode, com o teto formado com pele de carneiro. Dentro desta estrutura, eram estabelecidas duas áreas: O local sagrado e o local mais sagrado de todos, separados por um véu. Dentro desta tenda interna ficavam um candelabro de sete braços ao sul, um altar com doze fatias de pão ao norte, um altar para queima de incenso ao oeste. Qualquer semelhança com os rituais e círculos celtas que eu vou comentar mais para a frente NÃO são meras coincidências…

A disposição das estacas também seguia uma estrutura rígida. Elas precisavam estar espaçadas de modo que totalizassem 60 estacas (20 ao norte, 20 ao sul, 10 ao oeste e 10 ao leste), de acordo com Êxodos 35:18. Dentro da estrutura externa, tudo precisava ser montado seguindo rigidamente a colocação, de acordo com as diagonais traçadas a partir de alguns postes específicos, de modo que a Arca ficasse coincidentemente sobre a mesma posição que ficava (proporcionalmente falando) na Câmara dos Reis na Grande Pirâmide.

Descrição

Tenda provisória, onde o Senhor falava a seu povo (Ex 33.7-10).

Construção portátil, em forma de tenda, que Deus ordenou a Moisés fizesse para servir de sua morada no meio do povo de Israel, (Ex 25.8,9), donde lhe veio o nome de habitação, (Ex 25.9; 26.1), lugar onde Jeová falava a seu povo, (Ex 41.34,35), onde se achavam depositadas as tábuas da lei ou o testemunho, “o tabernáculo do testemunho”, (Ex 38.21; cp. 25.21,22; Nm 9.15), também denominado “casa do Senhor”, Ex (34.26; Js 6.24).

Os materiais para construção do tabernáculo foram adquiridos ali mesmo em larga quantidade. As madeiras vieram das florestas do deserto. Deram os homens e as mulheres os braceletes, as arrecadas, os anéis e os ornatos dos braços; todos os vasos de ouro foram postos à parte para donativos do Senhor. Se algum tinha Jacinto, púrpura e escarlata, linho fino e pelos de cabra, peles de carneiro, metais de prata e de cobre, paus de cetim para vários usos, tudo ofereceram ao Senhor. Os príncipes ofereceram pedras cornelinas e pedras preciosas para o éfode, (Ex 35.21-29). O largo dispêndio de metais preciosos para uma construção temporária ficou plenamente justificado, uma vez que todos os materiais tinham de ser aproveitados, quando se procedesse à construção permanente.

O Senhor dá a Moisés as instruções minuciosamente para a edificação do tabernáculo, a começar pela arca, que era o ponto central para o encontro de Jeová com o seu povo, (Ex 25.22).

I. Feições essenciais e permanentes: a arca, a mesa dos pães da proposição e o candeeiro de ouro, (Ex 25.10-40), símbolo de cousas celestiais, (Hb 9.23). Seguem-se os pormenores, (Ex 26.1-37); para o altar dos sacrifícios, (Ex 27.1-8); para a localização do átrio, (Ex 27.9-19). O candeeiro deveria ser alimentado com azeite puro de oliveira para conservá-lo sempre aceso, (Ex 27.20,21). O cap. 25.30 de Êxodo fala sobre os pães da proposição que deveriam estar sempre na presença de Deus.

II. Aproximação a Deus, por mediação do sacerdócio. Sua instituição, (Ex 28.1); suas vestes, (Ex 28.2-43), modo de sua consagração, (Ex 29.1-36). Depois de criada a ordem sacerdotal, vêm as especificações referentes ao altar, (Ex 29.37), e ao sacrifício perpétuo, (Ex 29.38-42).

III. Passa em seguida para o altar dos incensos, (Ex 30.1-10), simbolizando a adoração que o povo santificado oferece a seu Deus. Somente neste lugar é que se fala do altar dos perfumes em separado dos demais objetos que ornavam o tabernáculo. Deveria ocupar logicamente o ponto em que o povo oferecia as suas adorações ao Senhor. Em outros lugares, figura ele em conjunto com as outras peças na ordem seguinte: a arca, a mesa, o candeeiro, o altar dos incensos e o altar dos sacrifícios, como se diz em relação a estes objetos, (Ex 37.25-28), na enumeração de todas as peças, (Ex 39.38). nas instruções sobre a maneira de levantar o tabernáculo, (Ex 40.5), e na história final de sua elevação.

IV. Provisões para as necessidades do culto: A contribuição de meio siclo preço do resgate de cada pessoa, (Ex 30.11-16), a bacia de bronze, (Ex 30.17-21) as santas unções de óleo, (Ex 30.22-33), e o incenso, (Ex 30.34-38).

O tabernáculo formava um paralelogramo de 18 m de comprimento por 6 m de largo, com entrada pelo lado do oriente. A parte traseira e os dois lados eram feitos com 48 tábuas, 20 de cada lado e 8 nos fundos, das quais, duas formavam os ângulos, todas cobertas de ouro.

As tábuas apoiavam-se em bases de prata duas em cada tábua, ligadas entre si por barrotes de pau de cetim; cinco para conterem as tábuas a um lado do tabernáculo outros cinco para o outro lado, e cinco para o lado ocidental, presos a argolas de ouro, (Ex 26.15-30).

Toda a frente servia de entrada, onde se erguiam cinco colunas de pau de cetim douradas, cujos capitéis eram de ouro e as bases de bronze, de onde pendia um véu de jacinto e de púrpura. O interior dividia-se em duas secções, separadas por uma cortina suspensa de quatro colunas douradas, com capitéis de ouro e bases de prata, (Ex 26.32,37). Os dois compartimentos ficavam na parte ocidental, onde se achava o santo dos santos e o santuário, ou lugar santo, (Ex 26.16).

Quatro cortinas

  • I. A coberta e os lados tinham uma cortina de linho retorcido de cor de jacinto, de púrpura e de escarlata com querubins. Esta cortina era feita em dez pedaços, cinco pedaços eram enlaçados uns com os outros, e os outros cinco se uniam do mesmo modo, de sorte que formavam duas peças que se prendiam entre si. Uma formava a coberta e três lados do santo dos santos, e a outra, a coberta e outros dois lados do santuário.
  • II. A principal coberta externa do Tabernáculo, era de pelos de cabra e consistia de onze cobertas estreitas. Estas onze cobertas se ajuntavam umas às outras, formando duas secções: uma com cinco, e outra com seis, A parte formada pelas cinco cobria o teto e três lados do santo dos santos; a mais larga cobria o teto e os lados do santuário.
  • III. A terceira coberta era de peles de carneiro, tintas de vermelho.
  • IV. À entrada do santuário pendia um véu e outro em frente do santo dos santos. Cada um deles era de cor de jacinto, de púrpura e de escarlata, e de linho fino retorcido, com lavores de bordados, com figuras de querubins, para indicar que ninguém se poderia aproximar da presença de Jeová.

O tabernáculo ocupava um átrio retangular de 100 côvados de comprimento na direção de leste a oeste, e de 50 de largura de norte para sul, cercado por vinte colunas de cada lado com outras tantas bases de bronze e capitéis de prata, cada uma separada da outra, 5 côvados, com cortinas de linho retorcido. Na entrada do átrio havia uma coberta de vinte côvados, de jacinto, de púrpura, de escarlata tinta duas vezes, e de linho fino retorcido, com quatro colunas e outras tantas bases, (Ex 27.9-18).

O tabernáculo ocupava a metade da parte ocidental do átrio; o mar de bronze e o altar dos sacrifícios ficavam na outra metade para o lado do oriente sem coberta alguma A arca era o ponto de convergência de todo o cerimonial e ocupava o santo dos santos. No santuário, bem defronte do véu que o separava do santo dos santos, erguia-se o altar dos incensos, que, não obstante, também pertencia ao oráculo, (1Rs 6.22; Hb 9.3,4). Neste mesmo apartamento estava a mesa dos pães da proposição ao lado direito, e ao lado esquerdo, o candeeiro de ouro. Fora do átrio, estava o mar de bronze e o altar dos sacrifícios. A dedicação do tabernáculo fez-se no primeiro dia do segundo ano depois que os israelitas saíram do Egito. Durante o dia, cobria-o uma nuvem, e durante a noite, pairava sobre ele uma coluna de fogo, enquanto durou a viagem pelo deserto. Quando se levantava acampamento, os levitas se encarregavam de desmontar o tabernáculo e de novo o levantarem em outro lugar, (Ex caps. 26; 27.9-19; 35.4-36; 38; 40.1-38). Enquanto durou a conquista de Canaã, a arca permaneceu no campo em Gilgal. Depois de se estabelecerem na terra prometida, Josué levantou o tabernáculo em Silo, onde permaneceu em todo o tempo dos juizes, (Js 18.1). Parece que em torno do santuário havia dependências destinadas aos sacerdotes e à guarda das ofertas que o povo fazia ao Senhor, (1Sm 3.3; cp). acampamento dos levitas em torno dele, (Nm 3.23,29,35). Estas dependências com certeza Eram protegidas de modo diverso, por que era o tabernáculo. Fala-se em tendas, (2Sm 7.6), em porta do tabernáculo do testemunho, (Js 19.51); (1Sm 2.22), em habitação de Jeová, (Js 22.19,29; Jz 19.18; 1Sm 1.7,24; 3.15). Quando os filisteus tomaram a arca, o tabernáculo perdeu toda a sua glória e todo o seu valor, (Sl 78.60). No reinado de Saul a arca esteve em Nobe, (1Sm 21.1).

No reinado de Davi e no de Salomão, até à construção do templo, o tabernáculo estava num alto que havia em Gabaom, (1Cr 16.39; 21.29). Depois que Salomão edificou o Templo de Salomão, segundo o modelo do tabernáculo, porém em mais largas proporções, tudo que havia no tabernáculo foi transferido pra ele. (1Rs 8.4; 2Cr 5.5)