Supernatural S1 - Episódios 01 a 06: Difference between revisions
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== | ==Pilot/Piloto (#1.01)== | ||
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Ainda quando crianças, Sam e Dean Winchester, testemunharam a misteriosa morte se sua mãe. Desde então, caçar a coisa que a matou se tornou a trabalho da família. Anos depois o pai dos garotos desaparece e eles precisam ir atrás dele ou algo realmente ruim pode acontecer. Uma misteriosa “mulher de branco” aparece numa estrada deserta, enquanto a namorada de Sam corre perigo. | |||
'''Referência: BANSHEE.''' O termo origina-se do irlandês arcaico “Ben Síde”, pelo irlandês moderno “Bean sídhe” ou “bean sí”, significando algo como “fada mulher” (onde Bean significa mulher, e Sidhe, que é a forma possessiva de fada). Os Sídh são entidades oriundas das divindades pré-cristãs gaélicas, cujo canto anunciava a morte. Geralmente, eram mulheres que se suicidaram, cujos espíritos permaneciam presos na Terra. Das lendas da Banshee surgem as lendas das “Women in White” americanas, que repetem mais ou menos o mesmo padrão. No século XX, estas lendas se transformaram na lenda da “Mulher da estrada” que parava viajantes para pedir carona até sua casa. Esta lenda tinha dois tipos de finais: no mais conhecido, a mulher era deixada na porta do cemitério e desaparecia em seguida, e em outras lendas ela fazia com que o motorista sofresse um acidente na estrada. | |||
==Wendigo (#1.02)== | |||
[[image:10-02-24-Wendigo.jpg|150px|thumb|right|Wendigo]] | |||
Sam e Dean seguem as coordenadas deixadas no diário do pai e acabam no meio de uma floresta do Colorado, local de misteriosos desaparecimentos. Logo os irmãos descobrem que estão lidando com uma criatura extremamente perigosa e animalesca, ancestral humano cujo canibalismo o transformou numa criatura com força e velocidade sobre-humana. | |||
Referência: | '''Referência: WENDIGO'''. Wendigo (também Windigo, Windago, Windiga, Witiko, Wihtikow e outras variações) é um criatura sobrenatural que faz parte da mitologia do povo indígena da América do Norte e Canadá. De acordo com a mitologia, o Wendigo é formado a partir de uma pessoa que passou muita fome durante um inverno rigoroso e, para se alimentar, comeu seus próprios companheiros. Após perpetuar atos canibais por muito tempo, acaba se tornando este monstro. Wendigo possui traços que o remetem a Cernunnos, o Deus chifrudo dos Celtas. De acordo com a mitologia indígena, para destruir um Wendigo é preciso queimá-lo, pois ele não é afetado por flechas. | ||
==Dead In The Water/Morte na água (#1.03)== | |||
[[image:10-02-24-Ghost.jpg|150px|thumb|right|Fantasma]] | |||
Ao passarem por uma pequena cidade, Dean e Sam ficam sabendo que uma garota de 18 anos se “afogou” num lago. Ela já era a terceira vítima que oficialmente teria cometido suicídio. Intrigados com o fato, os têm como fonte de informação os desenhos de um garotinho que perdeu a fala depois de testemunhar a morte de seu pai. Logo, percebem que não se trata de suicídio e sim de mais um caso de mistério. | |||
'''Referência: ESPÍRITOS VINGATIVOS'''. Em todas as mitologias de todos os povos, o contato com os seres desencarnados é uma comum na literatura e nos contos tradicionais. O mais comum versa sobre espíritos obsessores que continuam presos ao Plano Astral por emoções muito fortes (vingança, ciúme, ganância, etc.), que os impedem de se desligarem de seus perispíritos e do foco de sua atenção. Estes seres são capazes de interagir com o Plano Físico através destas emoções canalizadas, podendo causar arranhões, cortes, hematomas e outros danos em suas vítimas. | |||
No Espiritismo, são chamados de “Obsessores”, na Umbanda/Candomblé de “Eguns” e conhecido popularmente pelo gado como “Encostos”. Normalmente estão presos a uma pessoa, um objeto ou um local, que faz referência ao que eram quando morreram na última encarnação, e não se afastam daquele ponto focal. Eguns podem ser invocados através de rituais e estão sujeitos às leis da baixa magia. | |||
== | == Phantom Traveler/Viajante fantasma (#1.04)== | ||
[[image:10-02-24-Demonic.jpg|150px|thumb|right|Possessão Demoníaca]] | |||
Por conta de um acidente misterioso envolvendo um avião com cem passageiros e apenas sete sobreviventes, o Sr. Panawski, já cliente do pai de Dean, o telefona para contratá-lo. Dean e Sam assumem o caso. A medida que entrevistam os sobreviventes e analisam os destroços do avião, identificam que se tratava de uma possessão demoníaca. Por isso, embarcam numa perigosa viagem para deter o tal “demônio”. | |||
'''Referência: POSSESSÂO DEMONÍACA:''' Existem diversos relatos de médiuns a respeito de espíritos muito densos aparecerem aos nossos olhos (astrais) como nuvens de fumaça densa e pegajosa. No mundo real, eles ficam encostados no perispírito da vítima e conectam-se a elas através do Chakra Bindu, que fica na altura da nuca, envolvendo-se ao redor do perispírito da pessoa. No seriado, fizeram uma representação mais dramática, em que o demônio entra no corpo da pessoa para possuir seu corpo físico e toma o corpo da pessoa totalmente, deixando-a incapaz de reagir. Em Supernatural, Demônios são retratados (corretamente) como tendo sido humanos que foram corrompidos pela permanência no Inferno (Baixo Umbral). | |||
Reparem na imagem medieval do demônio como uma sombra negra sendo expulso pela boca do possuído. | |||
==Bloody Mary (#1.05)== | |||
[[image:10-02-24-Halloween-card-mirror-2.jpg|150px|thumb|right|Blood Mary]] | |||
Um homem morre em frente ao espelho e seus olhos parecem ter se “diluído”. A causa da morte é dita como um derrame, mas Sam e Dean acreditam que alguém, ou algo, possa estar por trás esta morte. Suas suspeitas podem ser confirmadas quando mais pessoas morrem da mesma maneira. Bloody Mary, personagem de uma antiga lenda urbana é invoca, quando seu nome é dito três vezes na frente do espelho. | |||
'''Referência: BLOODY MARY:''' Bloody Mary (conhecida também como Maria Sangrenta ou Bruxa do Espelho) é uma lenda urbana que faz parte do folclore ocidental (e oriental, como visto em algumas produções do gênero cinematográfico). Existem diversas variações da lenda. quando determinado gatilho é acionado (caso seu nome seja pronunciado três vezes em frente à um espelho de banheiro, 100 vezes, à Meia-Noite, dizer “Maria Sangrenta, eu matei seu bebê”, etc) ela aparecerá frente ao convocador e o arrancará seus olhos. A origem medieval remonta da rainha Maria, que teve vários abortos (que diziam ter sido causados deliberadamente, o que a levou à loucura) e depois de morta, seu espírito perseguiria as mães através dos espelhos. | |||
Aqui no Brasil é conhecida como a “Loira do Banheiro” e aparece principalmente em internatos com muitos homens. | |||
Sua origem esotérica é proveniente das Succubi (plural de Succubus) que são construções astrais criadas a partir da masturbação com foco em uma única imagem (vontade + emoção + visualização + fluídos corporais repetidamente e ritualisticamente cria uma construção astral fortíssima). Em sua verdadeira forma, uma succubus é feita de um amontoado de partes mescladas de órgãos sexuais femininos (ou masculinos, vai saber…) visualizado pelo rapaz. Mas em sua imaginação, apresenta-se como uma bela moça, sempre ávida em drenar-lhe fluídos vitais. | |||
== Skin/Pele (#1.06) == | |||
[[image:10-02-24-Doppelganger.jpg|150px|thumb|right|Doppelganger]] | |||
Zach, um amigo de Sam é acusado de assassinato. Sam se oferece para ajudar a irmã de Zach, Rebecca. Ela diz que seu irmão não pode ter cometido o assassinato porque os dois estiveram juntos na hora do assassinato. Mas todas as evidências físicas incriminam Zach na cena do crime. Poderia Zach estar em dois lugares ao mesmo tempo? Suspeitando que algo está errado, Sam e Dean investigam o caso. | |||
'''Referência: DOPPELGANGER:''' segundo as lendas germânicas de onde provém, é um monstro ou ser fantástico que tem o dom de representar uma cópia idêntica de uma pessoa que ele escolhe ou que passa a acompanhar (como dando uma idéia de que cada pessoa tem o seu próprio). Ele imita em tudo a pessoa copiada, até mesmo suas características internas mais profundas. O nome Doppelgänger se originou da fusão das palavras alemãs doppel (significa duplo, réplica ou duplicata) e gänger (andante, ambulante ou aquele que vaga). | |||
Esta lenda era tão comum e tão temida na Europa Medieval que mercadores e viajantes criavam todo tipo de amuletos ou códigos familiares para testar viajantes de modo que tivessem certeza que aquele que estava retornando de viagem era realmente quem dizia ser. | |||
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Latest revision as of 20:19, 21 December 2010
Pilot/Piloto (#1.01)
Ainda quando crianças, Sam e Dean Winchester, testemunharam a misteriosa morte se sua mãe. Desde então, caçar a coisa que a matou se tornou a trabalho da família. Anos depois o pai dos garotos desaparece e eles precisam ir atrás dele ou algo realmente ruim pode acontecer. Uma misteriosa “mulher de branco” aparece numa estrada deserta, enquanto a namorada de Sam corre perigo.
Referência: BANSHEE. O termo origina-se do irlandês arcaico “Ben Síde”, pelo irlandês moderno “Bean sídhe” ou “bean sí”, significando algo como “fada mulher” (onde Bean significa mulher, e Sidhe, que é a forma possessiva de fada). Os Sídh são entidades oriundas das divindades pré-cristãs gaélicas, cujo canto anunciava a morte. Geralmente, eram mulheres que se suicidaram, cujos espíritos permaneciam presos na Terra. Das lendas da Banshee surgem as lendas das “Women in White” americanas, que repetem mais ou menos o mesmo padrão. No século XX, estas lendas se transformaram na lenda da “Mulher da estrada” que parava viajantes para pedir carona até sua casa. Esta lenda tinha dois tipos de finais: no mais conhecido, a mulher era deixada na porta do cemitério e desaparecia em seguida, e em outras lendas ela fazia com que o motorista sofresse um acidente na estrada.
Wendigo (#1.02)
Sam e Dean seguem as coordenadas deixadas no diário do pai e acabam no meio de uma floresta do Colorado, local de misteriosos desaparecimentos. Logo os irmãos descobrem que estão lidando com uma criatura extremamente perigosa e animalesca, ancestral humano cujo canibalismo o transformou numa criatura com força e velocidade sobre-humana.
Referência: WENDIGO. Wendigo (também Windigo, Windago, Windiga, Witiko, Wihtikow e outras variações) é um criatura sobrenatural que faz parte da mitologia do povo indígena da América do Norte e Canadá. De acordo com a mitologia, o Wendigo é formado a partir de uma pessoa que passou muita fome durante um inverno rigoroso e, para se alimentar, comeu seus próprios companheiros. Após perpetuar atos canibais por muito tempo, acaba se tornando este monstro. Wendigo possui traços que o remetem a Cernunnos, o Deus chifrudo dos Celtas. De acordo com a mitologia indígena, para destruir um Wendigo é preciso queimá-lo, pois ele não é afetado por flechas.
Dead In The Water/Morte na água (#1.03)
Ao passarem por uma pequena cidade, Dean e Sam ficam sabendo que uma garota de 18 anos se “afogou” num lago. Ela já era a terceira vítima que oficialmente teria cometido suicídio. Intrigados com o fato, os têm como fonte de informação os desenhos de um garotinho que perdeu a fala depois de testemunhar a morte de seu pai. Logo, percebem que não se trata de suicídio e sim de mais um caso de mistério.
Referência: ESPÍRITOS VINGATIVOS. Em todas as mitologias de todos os povos, o contato com os seres desencarnados é uma comum na literatura e nos contos tradicionais. O mais comum versa sobre espíritos obsessores que continuam presos ao Plano Astral por emoções muito fortes (vingança, ciúme, ganância, etc.), que os impedem de se desligarem de seus perispíritos e do foco de sua atenção. Estes seres são capazes de interagir com o Plano Físico através destas emoções canalizadas, podendo causar arranhões, cortes, hematomas e outros danos em suas vítimas. No Espiritismo, são chamados de “Obsessores”, na Umbanda/Candomblé de “Eguns” e conhecido popularmente pelo gado como “Encostos”. Normalmente estão presos a uma pessoa, um objeto ou um local, que faz referência ao que eram quando morreram na última encarnação, e não se afastam daquele ponto focal. Eguns podem ser invocados através de rituais e estão sujeitos às leis da baixa magia.
Phantom Traveler/Viajante fantasma (#1.04)
Por conta de um acidente misterioso envolvendo um avião com cem passageiros e apenas sete sobreviventes, o Sr. Panawski, já cliente do pai de Dean, o telefona para contratá-lo. Dean e Sam assumem o caso. A medida que entrevistam os sobreviventes e analisam os destroços do avião, identificam que se tratava de uma possessão demoníaca. Por isso, embarcam numa perigosa viagem para deter o tal “demônio”.
Referência: POSSESSÂO DEMONÍACA: Existem diversos relatos de médiuns a respeito de espíritos muito densos aparecerem aos nossos olhos (astrais) como nuvens de fumaça densa e pegajosa. No mundo real, eles ficam encostados no perispírito da vítima e conectam-se a elas através do Chakra Bindu, que fica na altura da nuca, envolvendo-se ao redor do perispírito da pessoa. No seriado, fizeram uma representação mais dramática, em que o demônio entra no corpo da pessoa para possuir seu corpo físico e toma o corpo da pessoa totalmente, deixando-a incapaz de reagir. Em Supernatural, Demônios são retratados (corretamente) como tendo sido humanos que foram corrompidos pela permanência no Inferno (Baixo Umbral). Reparem na imagem medieval do demônio como uma sombra negra sendo expulso pela boca do possuído.
Bloody Mary (#1.05)
Um homem morre em frente ao espelho e seus olhos parecem ter se “diluído”. A causa da morte é dita como um derrame, mas Sam e Dean acreditam que alguém, ou algo, possa estar por trás esta morte. Suas suspeitas podem ser confirmadas quando mais pessoas morrem da mesma maneira. Bloody Mary, personagem de uma antiga lenda urbana é invoca, quando seu nome é dito três vezes na frente do espelho.
Referência: BLOODY MARY: Bloody Mary (conhecida também como Maria Sangrenta ou Bruxa do Espelho) é uma lenda urbana que faz parte do folclore ocidental (e oriental, como visto em algumas produções do gênero cinematográfico). Existem diversas variações da lenda. quando determinado gatilho é acionado (caso seu nome seja pronunciado três vezes em frente à um espelho de banheiro, 100 vezes, à Meia-Noite, dizer “Maria Sangrenta, eu matei seu bebê”, etc) ela aparecerá frente ao convocador e o arrancará seus olhos. A origem medieval remonta da rainha Maria, que teve vários abortos (que diziam ter sido causados deliberadamente, o que a levou à loucura) e depois de morta, seu espírito perseguiria as mães através dos espelhos. Aqui no Brasil é conhecida como a “Loira do Banheiro” e aparece principalmente em internatos com muitos homens. Sua origem esotérica é proveniente das Succubi (plural de Succubus) que são construções astrais criadas a partir da masturbação com foco em uma única imagem (vontade + emoção + visualização + fluídos corporais repetidamente e ritualisticamente cria uma construção astral fortíssima). Em sua verdadeira forma, uma succubus é feita de um amontoado de partes mescladas de órgãos sexuais femininos (ou masculinos, vai saber…) visualizado pelo rapaz. Mas em sua imaginação, apresenta-se como uma bela moça, sempre ávida em drenar-lhe fluídos vitais.
Skin/Pele (#1.06)
Zach, um amigo de Sam é acusado de assassinato. Sam se oferece para ajudar a irmã de Zach, Rebecca. Ela diz que seu irmão não pode ter cometido o assassinato porque os dois estiveram juntos na hora do assassinato. Mas todas as evidências físicas incriminam Zach na cena do crime. Poderia Zach estar em dois lugares ao mesmo tempo? Suspeitando que algo está errado, Sam e Dean investigam o caso.
Referência: DOPPELGANGER: segundo as lendas germânicas de onde provém, é um monstro ou ser fantástico que tem o dom de representar uma cópia idêntica de uma pessoa que ele escolhe ou que passa a acompanhar (como dando uma idéia de que cada pessoa tem o seu próprio). Ele imita em tudo a pessoa copiada, até mesmo suas características internas mais profundas. O nome Doppelgänger se originou da fusão das palavras alemãs doppel (significa duplo, réplica ou duplicata) e gänger (andante, ambulante ou aquele que vaga). Esta lenda era tão comum e tão temida na Europa Medieval que mercadores e viajantes criavam todo tipo de amuletos ou códigos familiares para testar viajantes de modo que tivessem certeza que aquele que estava retornando de viagem era realmente quem dizia ser.
