A Kabbalah
Pouco a pouco iremos desenvolvendo diferentes métodos Herméticos, entre eles o da Cabala judaica, utilizada também pelos cristãos a partir do Renascimento. “Kabbalah” significa literalmente “Tradição”, e se refere tanto ao legado da doutrina que foi revelada aos antigos patriarcas e profetas do povo judeu, como à recepção e vivificação dessa doutrina que provém –como todo Ensino verdadeiro– da Grande Tradição Unânime.
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Baste-nos por agora dizer que trabalharemos especialmente com o símbolo da Árvore da Vida Sefirótica. Este diagrama é um mapa do Cosmo, um modelo do universo, e é válido tanto para o homem como para a criação inteira.
Os centros e correntes de energia que conformam este diagrama estão em relação com os números e as letras sagradas, a Astrologia, a Alquimia (ou Arte das transmutações), as lâminas do jogo do Tarô, a simbólica da música e da geometria, manifestações todas da construção harmônica da mansão interna. Este modelo é, pois, um mandala, um jogo de símbolos, um intermediário sintético entre nós e o desconhecido, através de uma série de espíritos, ou deidades, que se articulam balizando um caminho mágico evolutivo, que todos os povos do mundo conheceram, que constituía o fundamento de sua cultura, e ao que guardavam como seu mais apreciado segredo. Estamos nos referindo aos Mistérios da Iniciação.