Papa Sisto I
Sisto I (Xystus em latim) foi sétimo Papa da Igreja Cristã Romana entre 117 ou 119 até 126 ou 128, sucedendo a Alexandre I. Sisto era descendente de uma família tradicional da Elvidia (Grécia), mas era romano por nascimento e o nome de seu pai era Pastor. As suas principais contribuições foram no sentido de sistematizar e normalizar os vários procedimentos sagrados nas cerimónias religiosas, como o de que qualquer objecto sagrado só poderia ser tocado por ministros sacramentados. É atribuída a Sisto a introdução do tríplice canto do Sanctus na missa, bem como as cartas apócrifas que tratam da doutrina da Trindade e ao Primado da Igreja de Roma. Também entrou em conflito com alguns procedimentos da Igreja da Ásia.
Sisto morreu em Roma e foi sucedido por São Telésforo. Os papas e os vários martirólogos dão-lhe o título do mártir, embora não haja registo histórico de tal evento. Foi enterrado no Vaticano, ao lado do túmulo de São Pedro por vontade de Pascoal I. As suas relíquias foram transferidos a Alatri (1132), e ainda estão na Basílica do Vaticano. Sisto foi canonizado santo e a sua festa é comemorada a 3 de Abril, juntamente com Sisto II e Sisto III, conforme citado no Livro dos Santos de A. C. Guimarães e A. L. Prôa.
Século II
- Papa Alexandre I (75 - 115)
- Papa Sisto I (75 - 128)
- Papa Telésforo (95 - 137)
- Papa Higino (90 - 140)
- Papa Pio I (100 - 155)
- Papa Aniceto (110 - 166)
- Papa Sotero (120 - 175)
- Papa Eleutério (130 - 189)
- Papa Vitor I (155 - 199)
- Papa Zeferino (160 - 217)