Resposta dos Astrólogos à Veja

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Reproduzindo a carta aberta do colega Alexey Dodsworth à respeito da matéria “Charlatões do Amor”. Eu já havia alertado o Kentaro sobre a colocação e mistureba do termo “Astrólogo” com os picaretas mas os “céticos do Braziu” não parecem ter capacidade de distinguir Aleister Crowley de Mãe Dinah e insistem nestas falácias e termos preconceituosos a respeito de tudo que não conseguem entender. Se fosse só burrice ou ignorância (como é o caso dos crentes) dava pra entender, mas as colocações dos ditos céticos beiram a má-fé mesmo.

Na qualidade de diretor técnico da Central Nacional de Astrologia, entidade representativa dos profissionais e estudantes de Astrologia no Brasil, venho manifestar o desagrado da comunidade astrológica frente à reportagem “Os charlatões do amor”. Na própria capa, cita-se a Astrologia no emaranhado de atividades chamadas de “charlatãs”.

Entretanto, faltou à reportagem evidenciar um fato importante no contexto da matéria: nenhum dos indivíduos avaliados pratica realmente Astrologia. Pelo que se verifica no que foi descrito, nenhum deles sequer fez menção à análise de um mapa astrológico. Deste modo, é incorreto dizer que os repórteres entrevistaram astrólogos. O correto seria dizer que eles entrevistaram pessoas que se dizem astrólogas – mas não o são em realidade, já que não demonstram em momento algum o uso do instrumental que justificaria o uso do título “astrólogo”.

Faltou também aos repórteres evidenciar que os procedimentos ditos “charlatanescos” descritos na matéria não são procedimentos que fazem parte nem do corpo de estudo, nem da prática da Astrologia. Astrólogos não praticam “feitiços de amarração”, nem tampouco “rituais para abertura de caminhos”.

Seria de se esperar que, no mínimo, um jornalista competente e honesto procurasse se informar antes sobre os conceitos que abordará numa matéria. Nos espanta também constatar que vocês entrevistaram uma astróloga de fato, Ciça Bueno, da Regional paulista da CNA, e ignoraram supinamente todos os esclarecimentos proferidos por ela, no tocante a como encontrar um profissional que efetivamente pratique Astrologia. Chama-me a atenção este “recorte” esquisito, que soa desonesto, como se vocês quisessem na verdade denegrir uma atividade profissional, ao invés de estarem comprometidos com a verdade dos fatos. A reportagem se revela injuriosa e difamatória para os verdadeiros profissionais da Astrologia, ao apontar apenas para supostos maus profissionais que nem são o que dizem ser [astrólogos].

Por fim, devo informar que não apenas a Astrologia, assim como também diversas outras atividades deixaram de ser consideradas “charlatanismo” no ano de 1997, através da lei 9521, de autoria do senador Almino Affonso. Além disso, a prática astrológica é uma ocupação reconhecida, que consta no catálogo brasileiro de ocupações.

Esperamos mais de um veículo de informação que pretende apresentar fatos. A matéria beira o sensacionalismo de uma imprensa marrom.

Grato pela atenção, Alexey Dodsworth.