A banda Therion e o Ocultismo

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O grupo Therion não envolve somente música, mas também todo um plano conceitual filosófico e ocultista. A temática do Therion é sobre ocultismo em geral e LHP e Magia Draconiana em particular, especificamente no que diz respeito à Ordem Dragon Rouge, da qual fazem parte Christofer Johnsson, Thomas Karlsson, o escritor Adriano Camargo e o autor deste Blog Conspiratório.

O texto abaixo é de autoria do Adriano Camargo e faz uma análise de algumas das músicas desta banda.


Aos interessados, algumas palavras sobre algumas letras de alguns álbuns do Therion.

As músicas:

  • Kings of Edom (álbum Sitra Ahra): refere-se à estrela de 11 pontas que sempre aparece nos discos do Therion, que representa o reino qliphótico, os 11 reis que representam as 11 qliphoth da Árvore da Morte;
  • Kali Yuga I, II & III (álbuns Sirius B/Sitra Ahra): a Idade Negra, a Era do Ferro, em que humanidade vive atualmente;
  • The Shells Are Open (álbum Sitra Ahra): refere-se às qliphoth novamente, à abertura dos reinos qliphóticos, à iniciação qliphótica;
  • Cú Chulainn (álbum Sitra Ahra): refere-se ao semideus e guerreiro celta/irlandês, sendo um arquétipo da esfera de Marte;
  • Din (álbum Sitra Ahra): refere-se à esfera de Geburah, à sephira correspondente à Marte, por vezes traduzida como “julgamento”, “justiça”, “força”;
  • The Perennial Sophia (álbum Gothic Kabbalah): refere-se a Sabedoria (Sophia, Skekinah, Shakti) e ao poder feminino manifestados na Terra, em nosso mundo, e disponível aos verdadeiros buscadores/iniciados;
  • The Wand of Abaris (álbum Gothic Kabbalah): refere-se ao Magista e seu Caminho e à gnosis greco-egípcia e escandinava; Abaris (o Mago) era o sacerdote do Templo de Apolo, cujo bastão era uma flecha de ouro;
  • TOF –The Trinity (álbum Gothic Kabbalah): refere-se aos três deuses nórdicos: Thor, Odin e Frey;
  • The Blood of Kingu (álbum Sirius B): refere-se ao deus mesopotâmico Kingu cujo sangue foi a matéria-prima para criar a humanidade;
  • Son of the Sun (álbum Sirius B): refere-se ao faraó Akhenaton e fala sobre o fim do monoteísmo;
  • Sirius B (álbum Sirius B): refere-se obviamente à estrela Sírius B, chamada de Po Tolo pela tribo dogon de Mali, na África;
  • Dark Venus Persephone (álbum Sirius B): refere-se ao mito de Perséfone no Hades, o submundo;
  • Arrow From the Sun (álbum Lemuria): refere-se novamente a Abaris, o sacerdote de Apolo, e sua flecha dourada; está relacionado também a Sagitário e ao Caminho/Túnel de Samekh/Saksaksalim;
  • Abraxas (álbum Lemuria): refere-se ao deus gnóstico Abraxas, considerado o Início e o Fim, o Tudo e o Nada, e o ciclo solar de 365 dias;
  • Enter Vril-Ya (álbum Deggial): refere-se aos Vril-Ya, um povo do mundo intraterreno imerso em energia Vril, segundo o escritor Bulwer Lytton;
  • Deggial (álbum Deggial): refre-se ao “falso” profeta, cego do olho direito, chamado de Deggial, ou Dajjal, associado a Sorath, o espírito solar, que irá estabelecer a morte de Deus e o nascimento do homem-deus;
  • Emerald Crown (álbum Deggial): refere-se à coroa de Lúcifer;
  • Wine of Aluqah (álbum Vovin): refere-se ao sangue menstrual e à magia sexual;
  • Clavicula Nox (álbum Vovin): refere-se ao símbolo atlante de mesmo nome (“Chave da Noite”), usado pela Dragon Rouge;
  • Black Sun (álbum Vovin): refre-se a Sorath, o espírito do Sol, cujo número é 666; está associado à qlipha Thagiriron;
  • Raven of Dispersion (álbum Vovin): refere-se à qlipha venusiana Arab Zaraq;
  • Nightside of Eden (álbum Theli): refere-se à Árvore qliphótica e ao livro de Kenneth Grant de mesmo nome;
  • Riders of Theli (álbum Lepaca Kliffoth): refere-se à Irmandade Draconiana; Theli é o dragão-serpente que circunda o universo, uma ‘versão’ qliphótica da serpente Ouroboros;
  • Lepaca Kliffoth (álbum Lepaca Kliffoth): refere-se à abertura das qliphoth e ao ingresso na Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal;
  • Evocation of Vovin (álbum Lepaca Kliffoth): refere-se à evocação do dragão das qliphoth, e ao Dragão individual, o Daemon, a Sombra, de cada um;

O álbum Secret of The Runes trata ele todo sobre os mundos e os deuses da mitologia escandinava.

Sobre a capa de Sitra Ahra.

A Árvore que aparece na ilustração é a Árvore qliphótica, de maneira invertida. A esfera da Árvore que está em primeiro plano é a qlipha Thaumiel (na Árvore da Vida é a sephira Kether). A “flor” que surge da qlipha Thaumiel é uma flor e é uma concha (o que significa “qlipha”); como flor representa o chacra Sunya, que está além do chacra da coroa (Sahashara);

como concha representa a própria qlipha Thaumiel. Dessa “concha-flor” o que surge é uma pedra bruta conhecida como Diamante Negro, que é uma outra representação do chacra negro Sunya. Sunya é o Vazio que Tudo contém e é chamado também de Olho do Dragão, Olho de Lúcifer e Olho de Shiva, que quando aberto significa a destruição de toda Ilusão do universo manifestado para a assimilação e experiência do Real, e representa também o Pralaya, a dissolução, a Noite em seu sentido metafísico espiritual.

Adriano Camargo Monteiro é escritor de Filosofia Oculta, Draconismo e de simbologia e mitologia comparadas. É membro de diversas Ordens, possui diversos livros publicados pela Madras Editora e escreve também para a Revista Universo Maçônico, para o site Morte Súbita, para blogs pertinentes e é artista colaborador na Zupi, famosa revista trilíngue de arte e design.

Site do autor: http://www.geocities.ws/adrianocmonteiro,