Dinheiro e Magia: Difference between revisions

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==O Dízimo e o Dinheiro de Netzach==
==O Dízimo e o Dinheiro de Netzach==


E o mesmo pode ser aplicado às [[religiões]]. O [[dízimo]] não está errado, errados estão os pastores que o desviam para seus polpudos salários, enganando os fiéis e contrariando a [[Lei de Amra]]. Doações via [[Lei de Amra]] não podem ser usadas NEM MESMO para o uso do [[templo]]. Na [[maçonaria]] e na [[RC]] isto é bem claro: há contas separadas para a [[Hospitalaria]] e a [[tesouraria]]. O dinheiro do [[Tronco de beneficiência]] e doações NUNCA é usado para a reforma do [[templo]] ou compra de velas, por exemplo… O mesmo ocorre com a [Hospitalaria aqui do TdC | Hospitalaria aqui do TdC]. O dinheiro arrecadado com [[Mapas Astrais]] nunca poderá ser usado para pagar a manutenção do site, por exemplo.
E o mesmo pode ser aplicado às [[religiões]]. O [[dízimo]] não está errado, errados estão os pastores que o desviam para seus polpudos salários, enganando os fiéis e contrariando a [[Lei de Amra]]. Doações via [[Lei de Amra]] não podem ser usadas NEM MESMO para o uso do [[templo]]. Na [[maçonaria]] e na [[RC]] isto é bem claro: há contas separadas para a [[Hospitalaria]] e a [[tesouraria]]. O dinheiro do [[Tronco de beneficiência]] e doações NUNCA é usado para a reforma do [[templo]] ou compra de velas, por exemplo… O mesmo ocorre com a [Hospitalaria aqui do TdC | Hospitalaria do TdC]. O dinheiro arrecadado com [[Mapas Astrais]] nunca poderá ser usado para pagar a manutenção do site, por exemplo.


Esta é a diferença entre [[magista]]s e charlatões. O mesmo se aplica a ‘[[tarólogo]]s’, ‘[[vidente]]s’, ‘[[adivinho]]s’, ‘[[astrólogo]]s’ e toda sorte de picaretas que cobram para falar o que o consulente quer ouvir e transformam isso em “profissão”. Sim, eu tenho muitos inimigos entre os [[esquisotéricos profissionais]] por esta postura de que “esoterismo não é emprego” e é uma das razões pelas quais dificilmente vocês me verão palestrar fora de [[ordens maçônicas]] ou [ordens rosacrucianas | rosacrucianas].
Esta é a diferença entre [[magista]]s e charlatões. O mesmo se aplica a ‘[[tarólogo]]s’, ‘[[vidente]]s’, ‘[[adivinho]]s’, ‘[[astrólogo]]s’ e toda sorte de picaretas que cobram para falar o que o consulente quer ouvir e transformam isso em “profissão”. Sim, eu tenho muitos inimigos entre os [[esquisotéricos profissionais]] por esta postura de que “esoterismo não é emprego” e é uma das razões pelas quais dificilmente vocês me verão palestrar fora de [[ordens maçônicas]] ou [ordens rosacrucianas | rosacrucianas].

Revision as of 07:18, 27 October 2010

Recebi este email e acho que daria um bom post…

Marcelo A única ordem da qual participei, por alguns anos, tinha por princípio não envolver dinheiro. Lembro que, quando fui comvidado a participar, isto foi dito claramente: as pessoas aqui estão unidas apenas por afeto, não por dinheiro. E de fato assim foi. Nunca paguei mais do que uma pizza no fim da noite…

Também recebi o conselho de jamais pagar por conhecimento esotérico. Como você vê a troca desse tipo de instrução, que, a meu ver, deveria ser dada desinteressadamente, por bens? Não consigo achar que pagar para participar de rituais é a mesma coisa que pagar por uma aula de matemática. Enfim, pergunto isso também porque tenho vontade de frequentar cursos do IIPC (Waldo Vieira), os quais eu gostaria de ter feito na adolescência mas não fiz porque não tinha grana. Entrei no site deles e parece, hoje, uma empresa de prestação de serviços. Tens opinião sobre o insituto? Em geral, achas que está bem essa mistura de dinheiro com desenvolvimento interno? Sei que as pessoas precisam viver, mas sempre tive a idéia de que uma coisa deveria permanecer separada da outra, vida mundana e desenvolvimento interno. Pergunto não pra provocar, mas porque realmente me questiono. Que tal um terapeuta que te faz fechar os olhos e te leva pra dentro da pirâmide, te dá contato com aspectos superiores teus, eventualmente com seres, e depois cobra R$ 200,00 por isso. Não tem nada errado com isso? É razoável usar o poder de ajudar o semelhante, seja em que aspecto for, para ganhar retorno material? Entendo que o retorno possa vir, as pessoas precisam viver, médicos (me formo ano que vem) ajudam pessoas e vivem disso. Mas ajudar POR isso parece ter algo errado. Algum retorno material por toda essa exposição que tu tem na internet tu deve receber, mas imagino que o objetivo primário é o esclarecimento. O retorno é só uma conseqüência. Certo? No fim fiz umas três perguntas distimtas, mas conto com a tua boa vontade pra responder.. rs Valeu

@MDD – Eu sou radicalmente CONTRA qualquer tipo de cobrança por conhecimento magístico. Magia e Dinheiro combinam tanto quanto Água e Óleo.

Despesas, O Dinheiro de Malkuth

Em Ordens Iniciáticas sérias, o que é cobrado de seus membros é o rateio das despesas geradas por aquele grupo de pessoas: por exemplo, na Maçonaria ou na Rosacruz, as lojas se reúnem em Templos, que são alugados, tem gastos com limpeza, água, luz, xerox, etc. Organizações maiores precisam de toda uma parte burocrática como registros (às vezes internacionais), sites, carteirinhas, documentação, etc. Seria muita ingenuidade achar que se vai entrar em uma Ordem iniciática e não pagar nada. Porém, o CONHECIMENTO dentro destas Ordens nunca é cobrado. Nunca ouvi falar em uma loja onde se cobrassem pelas instruções de grau ou palestras (salvo doações ou cotizações). Em todas estas ordens, os membros têm empregos profanos que garantem sua sobrevivencia em Malkuth e estão ali por sacro-ofício. Não existe alguem cuja profissão seja rosacruz ou maçom ou ocultista ou esotérico. Mesmo em centros Kardecistas ou terreiros de Umbanda/Candomblé sérios, os médiuns não vivem daquilo. Toda a assistência é feita gratuitamente. Se “pai de santo” é a profissão daquele sujeito, alguma coisa está bem errada…

Cotizações, o Dinheiro de Hod

Através de cotizações dos membros, como na Maçonaria. Os médiuns calculam as despesas do centro e estipulam uma mensalidade, ou organizam bazares, ou fazem algum curso cobrado. Por exemplo, um terreiro poderia organizar um “Curso sobre Umbanda” e cobrar dos alunos um valor para ajudar nas despesas da casa. O mesmo vale para o pró-Vida e é aqui que entra a ética magistica, na qual não há áreas cinzas nem meio-termos. Todo o dinheiro arrecadado através deste propósito deve ser usado DENTRO deste propósito. A partir do momento onde há um diretor e ele recebe salário, eles estão ERRADOS. Simples assim. Da mesma maneira como faço aqui no TdC: Eu faço pesquisas a respeito de Ordens Iniciáticas, Fraternidades, rituais, religiões, etc e repasso estes conhecimentos (a parte que me é permitida, pelo menos) aqui no blog sem nunca cobrar nada por isso. Os custos de hospedagem, sites, ning, etc sempre ficaram por conta de amigos ocultistas que, de tempos em tempos, se cotizavam para que eu fizesse cursos de kabbalah, Astrologia para eles e me pagavam por isso, para que pudéssemos manter o site no ar e também comprar mais livros, pagar meus cursos, etc. Em 2008 eu abri a possibilidade de leitores do blog fazerem estes cursos e graças a esta verba extra vinda dos colaboradores, eu consegui me iniciar em diversos graus de cavalaria (que de outra maneira não teria dinheiro para isso), comprar livros e pagar as trocentas mensalidades destas fraternidades de estudos. Hod paga Hod. Mas a partir do momento que eu usar um centavo deste dinheiro para uso profano, eu estou ERRADO. Simples assim.

O Dízimo e o Dinheiro de Netzach

E o mesmo pode ser aplicado às religiões. O dízimo não está errado, errados estão os pastores que o desviam para seus polpudos salários, enganando os fiéis e contrariando a Lei de Amra. Doações via Lei de Amra não podem ser usadas NEM MESMO para o uso do templo. Na maçonaria e na RC isto é bem claro: há contas separadas para a Hospitalaria e a tesouraria. O dinheiro do Tronco de beneficiência e doações NUNCA é usado para a reforma do templo ou compra de velas, por exemplo… O mesmo ocorre com a [Hospitalaria aqui do TdC | Hospitalaria do TdC]. O dinheiro arrecadado com Mapas Astrais nunca poderá ser usado para pagar a manutenção do site, por exemplo.

Esta é a diferença entre magistas e charlatões. O mesmo se aplica a ‘tarólogos’, ‘videntes’, ‘adivinhos’, ‘astrólogos’ e toda sorte de picaretas que cobram para falar o que o consulente quer ouvir e transformam isso em “profissão”. Sim, eu tenho muitos inimigos entre os esquisotéricos profissionais por esta postura de que “esoterismo não é emprego” e é uma das razões pelas quais dificilmente vocês me verão palestrar fora de ordens maçônicas ou [ordens rosacrucianas | rosacrucianas]. Nem vou entrar no quesito de “venda de cursos de magia pela internet”[1] que é a tosquice da tosquice esquisotérica.

Ver Também

Links Externos

[1] - http://picaretaseimpostores.blogspot.com/2006/11/magister-e-fortuna-os-campees-da.html