Feminismo Místico

From Wiki
Jump to navigationJump to search

A partir da constatação de que muitas mulheres não se sentem inseridas dentro dos confinamentos das vertentes existentes de feminismo - hoje tremendamente inflamadas pela misandria, tomou-se uma forma de feminismo a partir do conhecimento mágico e conectado com a Natureza: O Feminismo Místico.

O Feminismo Místico nasce à partir da realização da confluência de polaridades como observada na Natureza, como repassada através dos Mitos de Criação anteriores ao advento da cristandade, bem como perpetuada através do folclore dos povos mais antigos.

Este Feminismo é tratado não só como um movimento social mas principal e especialmente como um movimento interno de empoderamento real, através de um trabalho de enfrentamento de crenças limitadoras, de quebras de paradigmas, autoconhecimento e autodisciplina. Assim, surge da realização de real poder sem atrelar-se à opostos ou valores de base (“a mulher que quer ser como o homem carece de ambição”).

Em termos de igualdade social, obviamente estamos falando em equiparação de valor, respeito, meios e oportunidades, contudo, não buscamos equiparação onde não há igualdade e sequer superioridade. Mulheres são diferentes dos homens. E isso é ótimo!

Isso significa que esta ótica não segue na contramão das atuais vertentes, bem como agradece e jamais desmerece toda a história de luta e caminhada feminista, tão justa e necessária, mas soma-se como alternativa embasada na contextualização mística e Natural. Ela surge da ideia alquímica de que a mudança de um fator interno é capaz de trazer uma revolução externa, e de que a mudança externa é o único resultado possível da mudança interna. Mude a Mulher e ao Homem só restará a opção de mudar.


Da propriedade de Si e do Corpo

Houve um tempo em que a mulher era dona de seu corpo. Ela estava sintonizada com a Natureza que a cercava e com os ciclos da Lua. Ela sentia o poder das águas como o seu: do mar tempestuoso à lagoa de águas serenas. Ela era a própria terra, de onde sai o fruto e para onde ele retorna. Ela tinha o poder de decidir: gerar ou abortar da mesma forma em que os outros animais o fazem em épocas de abundância ou escassez.