Gentile da Fabriano

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Gentile da Fabriano (1370-1427), pintor italiano. Foi um dos mais destacados artistas italianos do seu tempo, porém grande parte dos trabalhos sobre os quais reside seu nome foi destruída. A obra mais importante que sobreviveu até nossos dias é o retábulo Adoração dos Magos (1423), pintado para a Igreja da Santa Trindade, em Florença.

Sua obras sofreram a influência de artistas como Lorenzo Ghiberti, Masolino da Panicale e Michelino da Besozzo. Com ele trabalhou também Jacopo Bellini.

Biografia

Adoração dos Magos

Gentile nasceu perto de Fabriano, em Marche (Itália). Sua mãe morrera por volta de 1380, e seu pai, Niccolò di Giovanni Massi, retirou-se para um monastério no mesmo ano, onde morreria em 1385. Gentile trabalhou em vários lugares na zona central da Itália, principalmente na Toscana. Seus trabalhos mais conhecidos são o retábulo Adoração dos magos (1423) e Fuga ao Egito.

Em 1408, Gentile da Fabriano trabalhou em Veneza. Entre 1409 e 1414, pintou um afresco (agora perdido) no Palácio do Doge, reproduzindo a batalha naval entre os Venezianos e Otto III, antes de se mover para Brescia. Na década de 1420, ele trabalhou em Florença, onde pintou seu famoso retábulo a Adoração dos Magos (1423), hoje em Uffizi e considerada como uma das principais peças do gótico internacional.

Em 1425, Moveu-se de Florença para Siena e Orvieto (onde pintou um afresco de uma Madonna na catedral local) antes de ir para Roma. Em Siena, ele criou uma profunda influência em Sassetta – também conhecido como Stefano di Giovanni. Morreu em 1427, enquanto trabalhava num afresco (destruído) na Basílica de São João de Latrão. Normalmente é dito que ele fora sepultado na igreja de S.Francesca Romana, em Florença, mas sua tumba desapareceu; há evidências, no entanto, que ele talvez tenha sido sepultado na Basílica de Santa Maria em Trastevere, em Roma, no lugar de sua morte.

Gentile não deixou nenhum trabalho em Marche; exceto a possibilidade de uma Madonna (de autoria incerta) em Duomo, em Sant’Angelo in Vado, perto de Urbino. Ele, do mesmo modo, deixou uma única pintura em Veneza.