Gustav Doré - Mapa Astral

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Mapa Astral
A Água cumpre seu papel

Paul Gustave Doré (Estrasburgo, 6 de janeiro de 1832 — Paris, 23 de janeiro de 1883) foi um pintor, desenhista e o mais produtivo e bem-sucedido ilustrador francês de livros de meados do século XIX. Seu estilo se caracteriza pela inclinação para a fantasia, mas também produziu trabalhos mais sóbrios, como os notáveis estudos sobre as áreas pobres de Londres, realizados entre 1869 e 1871.

Não temos o horário, então fica faltando o ascendente e as casas, mas a análise básica dos principais planetas mostra como ele desenvolveu sua Verdadeira Vontade:

Saturno em Virgem – Este é o planeta mais forte do mapa de Gustav. A combinação indica um cuidado extremo com detalhes (responsável+metódico), aprendendo a sistematizar o seu tempo e o próprio esforço até se tornar um organizador experiente com fino sentido do detalhe. As aspectações são fortíssimas (0,16 com Sol em Capricórnio e 0,54 com Nodo Norte em Leão) fazendo uma combinação de habilidades que envolvem precisão, criatividade e organização.

Lua, Urano e Júpiter em Aquário – Praticamente todo o lado direito do cérebro dele (pilar da Misericórdia) está voltado para as artes, quebrar barreiras e inovações. Sua intuição, criatividade e as energias que melhor domina ressoam em sintonia com o que chamamos comportamento aquariano.

Sol, Netuno e Mercúrio em Capricórnio - e todas as esferas do pilar esquerdo (lado direito do cérebro) estão alinhadas com o rigor e a disciplina, com Binah em Virgem como ponto de apoio de todo o Mapa. O resultado disto são ilustrações como esta ao lado:

Filho de um engenheiro, começou a desenhar já aos treze anos suas primeiras litogravuras e aos catorze publicou seu primeiro álbum, intitulado “Les travaux d’Hercule” (Os Trabalhos de Hércules). Aos quinze anos engajou-se como caricaturista do “Journal pour rire”, de Charles Philipon. Neste mesmo ano – 1848 – estreou no Salão com dois desenhos a pena.

Em 1849, com a morte do pai, já reconhecido apesar de contar apenas dezesseis anos. Passa a maior parte do tempo com a mãe. Em 1851 realiza algumas esculturas com temas religiosos e colabora em diversas revistas e com o “Journal pour tous”. Após algum tempo desenhando diretamente sobre a madeira e tendo seus trabalhos gravados por amigos, iniciou-se na pintura e na escultura, mas suas obras em tela e esculturas não fizeram tanto sucesso como suas ilustrações em tons acinzentados e altamente detalhadas.

Com aproximadamente 25 anos, começou a trabalhar nas ilustrações de O Inferno de Dante. Em 1868, Doré terminou as ilustrações de O Purgatório e de O Paraíso, e publicou uma segunda parte incluindo todas as ilustrações de A Divina Comédia.

Sua paixão eram mesmo as obras literárias. Ilustrou mais de cento e vinte obras, como os Contos Jocosos, de Honoré de Balzac (1855); Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes (1863);O Paraíso Perdido, de John Milton; Gargântua e Pantagruel, de Rabelais; O Corvo, de Edgar Allan Poe; a Bíblia; A Balada do Velho Marinheiro, de Samuel Taylor Coleridge; contos de fadas de Charles Perrault, como Chapeuzinho Vermelho, O Gato de Botas, A Bela Adormecida e Cinderela, entre outras obras–primas. Ilustrou também alguns trabalhos do poeta inglês Lorde Byron, como As Trevas e Manfredo.

Em 1869, Doré foi contratado para ilustrar o livro Londres: Uma Peregrinação, muito criticado por, supostamente, retratar apenas a pobreza da cidade. Mas apesar de todas as críticas, o livro foi um sucesso de vendagem na Inglaterra, valorizando ainda mais o seu trabalho na Europa. Ganhou muito dinheiro ilustrando para diversos livros e obras públicas, mas nunca abriu mão dos trabalho desenvolvidos apenas para seu prazer pessoal.

Gustave Doré morreu aos 51 anos, pobre, pois todo o dinheiro que havia ganho com o seu trabalho foi utilizado para quitar diversas dívidas, deixando incompletas suas ilustrações para uma edição não divulgada de Shakespeare, entre outros trabalhos.