Livro dos Espíritos

From Wiki
Jump to navigationJump to search
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.

Com este livro surgiu no mundo o Espiritismo. Sua primeira edição foi lançada a 18 de abril de 1857, em Paris, pelo editor E. Dentu, estabelecido no Falais Royal, Galérie d’0rléans, 13. Três novidades, à maneira das tríades druídicas, apareciam com este livro: a Doutrina Espírita, a palavra Espiritismo, que a designava; e o nome Allan Kardec, que provinha do passado celta das Gálias.

A primeira novidade era apresentada como antiga, em virtude de representar a eterna realidade espiritual, servindo de fundamento a todas as religiões de todos os tempos: a Doutrina Espírita. Era, entretanto, a primeira vez que aparecia na sua inteireza, graças à revelação do Espírito de Verdade prometida pelo Cristo. A segunda, a palavra Espiritismo, era um neologismo criado por Kardec e desde aquele momento integrado na língua francesa e nos demais idiomas do mundo. A terceira representava a ressurreição do nome de um sacerdote druida desconhecido.

A maneira por que o livro fora escrito era também inteiramente nova. O Prof. Denizard Hippolyte Léon Rivail fizera as perguntas que eram respondidas pelos Espíritos, sob a direção do Espírito de Verdade, através das cestinhas-de-bico. Psicografia indireta. Os médiuns, duas meninas, Caroline Baudin, de 16 anos, e Julie Baudin, de 14, colocavam as mãos nas bordas da cesta e o lápis (o bico) escrevia numa lousa. Pelo mesmo processo, o livro foi revisado pelo Espírito de Verdade, através de outra menina, a Srtª Japhet. Outros médiuns foram posteriormente consultados e Kardec informa, em Obras Póstumas: “Foi dessa maneira que mais de dez médiuns prestaram concurso a esse trabalho”.

Este livro é, portanto, o resultado de um trabalho coletivo e conjugado entre o Céu e a Terra. O Prof. Denizard não o publicou com o seu nome ilustre de pedagogo e cientista, mas com o nome obscuro de Allan Kardec, que havia tido entre os druidas, na encarnação em que se preparava ativamente para a missão espírita. O nome obscuro suplantou o nome ilustre, pois representava, na Terra, a Falange do Consolador. Esta falange se constituía dos Espíritos Reveladores, sob a orientação do Espírito de Verdade e dos pioneiros encarnados, com Allan Kardec à frente.

A 16 de março de 1860, foi publicada a segunda edição deste livro, inteiramente revisto, reestruturado e aumentado por Kardec, sob orientação do Espírito de Verdade, que, desde a elaboração da primeira edição, já o avisara de que nem tudo podia ser feito naquela. Assim, a primeira edição foi o primeiro impacto da Doutrina Espírita no mundo, preparando ambiente para a segunda que a completaria. Toda a Doutrina está contida neste livro, de forma sintética, e foi posteriormente desenvolvida nos demais volumes da Codificação.

Escrito na forma dialogada da Filosofia Clássica, em linguagem clara e simples, para divulgação popular, este livro é um verdadeiro tratado filosófico que começa pela Metafísica, desenvolvendo cm novas perspectivas a Ontologia, a Sociologia, a Psicologia, a Ética, e estabelecendo as ligações históricas de todas as fases da evolução humana em seus aspectos biológico, psíquico, social e espiritual. Um livro para ser estudado e meditado, com o auxílio dos demais volumes da Codificação.

Conteúdo

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA

Cap. 1 – DEUS

Cap. 2 – ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO

Cap. 3 – CRIAÇÃO

Cap. 4 – PRINCÍPIO VITAL

LIVRO SEGUNDO – MUNDO ESPÍRITA OU DOS ESPÍRITOS

Cap. 1 – DOS ESPÍRITOS

Cap. 2 – ENCARNAÇÃO DOS ESPÍRITOS

Cap. 3 – RETORNO DA VIDA CORPÓREA À VIDA ESPIRITUAL

Cap. 4 – PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS

Cap. 5 – CONSIDERAÇÕES SOBRE A PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS

Cap. 6 – VIDA ESPÍRITA

Cap. 7 – RETORNO À VIDA CORPORAL

Cap. 8 – EMANCIPAÇÃO DA ALMA

Cap. 9 – INTERVENÇÃO DOS ESPÍRITOS NO MUNDO CORPÓREO

Cap. 10 – OCUPAÇÕES E MISSÕES DOS ESPÍRITOS

Cap. 11 – OS TRÊS REINOS

LIVRO TERCEIRO – AS LEIS MORAIS

Cap. 1 – A LEI DIVINA OU NATURAL

Cap. 2 – LEI DE ADORAÇÃO

Cap. 3 – LEI DO TRABALHO

Cap. 4 – LEI DA REPRODUÇÃO

Cap. 5 – LEI DE CONSERVAÇÃO

Cap. 6 – LEI DE DESTRUIÇÃO

Cap. 7 – LEI DE SOCIEDADE

Cap. 8 – LEI DO PROGRESSO

Cap. 9 – LEI DE IGUALDADE

Cap. 10 – LEI DE LIBERDADE

Cap. 11 – LEI DE JUSTIÇA, AMOR E CARIDADE

Cap. 12 – PERFEIÇÃO MORAL

LIVRO QUARTO – ESPERANÇAS E CONSOLAÇÕES

Cap. 1 – PENAS E GOZOS TERRENOS

Cap. 2 – PENAS E GOZOS FUTUROS

CONCLUSÃO

Links Externos