Maçonaria

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Esquadro e Compasso

A maçonaria (forma reduzida e usual de francomaçonaria) é uma sociedade atualmente discreta, de carácter universal, cujos membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia e igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática e filosófica. Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autônomas, designadas por oficinas, ateliers ou (como são mais conhecidas e corretamente designadas) Lojas, "todas iguais em direitos e honras, e independentes entre si."

Sendo uma associação iniciática, utiliza diversos símbolos, dos quais apenas alguns são geralmente conhecidos.

A maçonaria, tal como a conhecemos hoje, foi fundada em 24 de junho de 1717, em Londres. O termo maçon (ou maçom), segundo o mesmo Dicionário, provém do inglês mason e do francês maçon, que quer dizer 'pedreiro', e do alemão metz, 'cortador de pedra'. A origem da maçonaria está ligada às lendas de Ísis e Osíris, Egito; ao culto a Mitra, passando pela Ordem dos Templários e à Fraternidade Rosa Cruz. Em 1723, o reverendo presbiteriano James Anderson publicou as Constituições da Maçonaria, sendo estes documentos universalmente aceitos até hoje como base de todas as lojas maçônicas.

História da Maçonaria

Ver post completo sobre a História da Maçonaria.

Graus

A maçonaria simbólica compreende três graus:

  • Aprendiz;
  • Companheiro;
  • Mestre.

Ritos

Os ritos são compostos por procedimentos ritualísticos; são métodos utilizados para transmitir os ensinamentos e organizar as cerimnias maçônicas. Entre os principais ritos, destacam-se:

No mundo, já existiram mais de duzentos ritos, e pouco mais de cinquenta são praticados atualmente. Os mais utilizados são o Rito de York, o Rito Escocês Antigo e Aceito e o Rito Moderno (também chamado de Rito Francês ou Moderno na Europa). Juntos, estes três ritos detém com seus praticantes mais de 99% dos maçons especulativos.

Lojas

Cada Loja Maçônica é composta pelo Venerável Mestre (ou Presidente), que preside e orienta as sessões, pelo Primeiro Vigilante, que conduz os trabalhos e trata da organização e disciplina em geral e pelo Segundo Vigilante, que instrui os aprendizes. O Orador, que sumariza os trabalhos e reúne as conclusões é coadjuvado pelo Secretário, que redige as atas, trata da sua conservação e é responsável pelas relações administrativas entre a loja e a obediência e junto com o Venerável Mestre. O Mestre de Cerimônias, que é responsável pela parte ritualística, conduz aos seus lugares os visitantes, e ajuda o Experto nas cerimônias de iniciação, o Tesoureiro, que recebe as quotizações e outros fundos da loja e vela pela sua organização financeira, e por fim o Guarda do Templo (que alguns Ritos e lojas é só externo noutros é externo e interno e ainda noutros ambos são ocupados por irmãos diferentes) e que vela pela entrada do Templo são outros oficiais igualmente importantes. Os cargos do Venerável Mestre ao Segundo Vigilante são chamados as luzes da oficina, os demais cargos são chamados de oficiais.

A Regularidade Maçônica

A Maçonaria Universal, regular ou tradicional, é a que professa pela via sagrada, independentemente do seu credo religioso, trabalha na sua Loja sob a invocação do Grande Arquiteto do Universo, sobre os livros sagrados, o esquadro e o compasso.

A simbologia representada pelo esquadro e no compasso representando no seu interior o acrônimo "G" de Grande Arquiteto do Universo, representa exatamente a regularidade e a crença no Grande Arquiteto do Universo.

Para ser membro da maçonaria não basta a autoproclamação, por isso é necessário um convite formal e é obrigatório que o indivíduo seja iniciado por outros maçons regulares. Mantém o seu estatuto desde que cumpra com os seus juramentos e obrigações, sejam elas esotéricas ou simbólicas, e esteja integrado numa Loja, regular, numa Grande Loja ou num Grande Oriente, devidamente consagrados.

No Brasil, as ÚNICAS lojas consideradas regulares são as reconhecidas pela Grande Loja da Inglaterra:

  • GOB - Grande Oriente do Brasil
  • GLMERJ - Grande Loja do Estado do Rio de Janeiro - Vinculada à CMSB
  • GLESP - Grande Loja Maçônica de São Paulo - Vinculada à CMSB
  • GLMEMS - Grande Loja Maçônica do Estado de Mato Grosso do Sul - Vinculada à CMSB

Existem também Obediências Maçônicas que não necessitam ou professam a crença no Grande Arquiteto do Universo; não seguem a diretiva adotada pela Constituição de Anderson e os princípios que orientam a Maçonaria Regular, optando por não querer obter o reconhecimento internacional da GLUI, ou por não se enquadrarem no espírito dos mesmos, ou por terem outros critérios maçônicos de reconhecimento (presença de mulheres, por exemplo). Esta "irregularidade" não significa de todo que estas Obediências não desempenhem um sério trabalho de filantropia, de engrandecimento do ser humano e da própria sociedade em que se inserem.

No Brasil

A origem da maçonaria brasileira remonta ao princípio do século XIX, sendo a primeira loja fundada em 1802 pelo botânico Manoel Arruda Câmara, com o nome de Areópago de Itambé.