Marie Laveau

From Wiki
Jump to navigationJump to search
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Marie Laveau

Marie Laveau (1794? - 16 de junho de 1881?) foi uma estadunidense praticante de voodoo.

Biografia

Histórico Muito pouco é conhecido com algum grau de certeza sobre a vida de Marie Laveau. Supõe-se que ela nasceu no Bairro Francês de Nova Orleans, Louisiana em 1794, filha de um agricultor branco e uma mulher negra. Ela casou-se com Jacques Paris, um negro livre, em 4 de agosto de 1819; sua certidão de casamento foi conservada na Catedral de Saint Louis, em Nova Orleans.

M. Paris morreu em 1820, em circunstâncias não explicadas; após sua morte, Marie Laveau tornou-se cabeleireira e trabalhou para famílias brancas abastadas. Ela arranjou um amante, Luis Christopher Duminy de Glapion, com quem viveu até a morte dele, em 1835.

Sobre sua carreira como paranormal, pouco pode ser dito conclusivamente. Diz-se que tinha uma cobra chamada Zumbi. Tradições orais sugerem que a parte oculta de sua magia era uma mistura sincrética de crenças católicas com espíritos de cultos africanos e outros conceitos religiosos.

Alega-se também que seu poder mágico provinha, na verdade, de uma rede de informantes nas casas dos figurões nas quais ela tinha trabalhado como cabeleireira, e que ela era dona de um bordel. Ela especializou-se em obter informações privilegiadas de seus patrões ricos ao, aparentemente, instilar medo nos servos destes a quem ela curava de males misteriosos.

Em 16 de junho de 1881, os jornais de Nova Orleans publicaram que Marie Laveau havia morrido. Isto é digno de nota, porque ela teria continuado a ser vista na cidade após esta data. Afirma-se que uma de suas filhas com M. Glapion assumiu seu nome e prosseguiu com a prática mágica após a morte dela.

Marie Laveau foi sepultada no Cemitério de São Luís em Nova Orleans, na cripta da família Glapion. A tumba continua a atrair visitantes que desenham três cruzes (XXX) na lateral, esperando que o espírito dela lhes conceda a realização de um desejo.