Oxóssi

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Numa visão antropológica os orixás são vibrações de energia, cada um numa faixa própria, com as quais os seres humanos se identificam, o que justifica a existência de “filhos” de diferentes orixás. Numa visão teológica, os orixás são divindades s serem respeitadas e cultuadas por seu filhos, que com eles entrariam em contato através de diferentes rituais disseminados na cultura tribal africana e que no Brasil estão agrupados sob o rótulo de uma religião: o Candomblé e a Umbanda.

Nesse sentido, dois orixás iorubás fogem da tradição básica: o mago Ossain, o solitário senhor das folhas e Oxóssi , o caçador. Ambos são irmãos de Ogum na maior parte das lendas e possuem o gosto pelo individualismo e o ambiente que habitam: a floresta virgem, as terras verdes não cultivadas. A floresta é a terra do perigo, o mundo desconhecido além do limite estabelecido pela civilização iorubana, é o que está além do fim da aldeia. Nela o homem não tem a proteção da organização social, do maior número de pessoas. Os caminhos não são traçados pelas cabanas, mas sim pelas árvores, o mato invade as trilhas não utilizadas, os animais estão soltos e podem atacar livremente. É o território do medo. Oxóssi é o orixá masculino iorubá responsável pela fundamental atividade da caça. Ossain é o Senhor do conhecimento de todas as ervas e também do Ifá.

Esta correlação de Chesed com o Santo Graal Cristão, detentor de todo o conhecimento esotérico, traz paralelos com Wotan e Odin, senhores das Runas, e com Zeus/Júpiter, o detentor de todo o conhecimento.

Orixás

Omolu, Iemanjá, Exú, Oxum, Oxalá, Ogum, Oxóssi, Xangô, Iansã, Olorum, Ibeji