Papa Fabiano

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Papa Fabiano foi o vigésimo Bispo de Roma, de 10 de Janeiro de 236 a 20 de Janeiro de 250.

Conta-nos Eusébio de Cesareia que a eleição de Fabiano foi maravilhosa. Voltava ele de fora de Roma, com alguns amigos, quando a assembleia dos Cristãos deliberava sobre a sucessão do papa São Antero. Estavam divididos os votos e não se chegava a um acordo. Foi quando uma pomba branca, vinda não se sabe de onde, pousou sobre a cabeça do admirado Fabiano, que mais admirado ficou, quando, por unanimidade, os Cristãos romanos o apontaram como novo pontífice. Foi obrigado a obedecer. Recebeu ordens sagradas e tornou-se sucessor de São Pedro.

Este caso explicaria a diversidade de informações sobre Fabiano: uns dizem-no estrangeiro, outros afirmam que era de Roma, filho de Fábio. Excelente professor da localidade. Governou com retidão até a perseguição de Décio (a sétima), em que conquistou a palma do martírio, conforme relata São Cipriano, e foi sepultado em São Calisto, onde se lê seu epitáfio[1].

Aproveitando um tempo de relativa paz, edificara sobre os cemitérios, fizera nova divisão administrativa de regiões (que durou séculos) e, com sua autoridade, depusera o bispo Privado, da África.

A primeira expedição de missionários às Gálias (hoje França e Bélgica) é atribuída a este Papa. Em seu tempo o Império Romano continuou em terríveis convulsões políticas, sucedendo-se, quase sempre pelo assassínio, diversos imperadores: Maximino Trácio, os dois Gordianos, Filipe, o Árabe e Décio.

Felipe teria sido, de acordo com a tradição, o primeiro imperador cristão, batizado por Fabiano. Mas sob Décio brilham os santos mártires Ábdon e Sênen, persas, Ágata, Apolônia e outros valorosos servos de Deus.

São Fabiano, mártir, é festejado em 20 de janeiro, juntamente com São Sebastião, o qual, porém, foi martirizado mais tarde, provavelmente em 288.

Século III