Rito Escocês Antigo e Aceito: Difference between revisions

From Wiki
Jump to navigationJump to search
(Created page with 'O Rito Escocês Antigo e Aceito ou REAA é um Rito dentro da Maçonaria, que deriva do Rito de Heredom e da época da fuga dos Cavaleiros Templários para a Escócia. Ligados…')
 
No edit summary
Line 1: Line 1:
O Rito Escocês Antigo e Aceito ou REAA é um Rito dentro da Maçonaria, que deriva do [[Rito de Heredom]] e da época da fuga dos Cavaleiros Templários para a Escócia. Ligados ao Antigo Testamento e à lenda de Hiram (lenda base da Maçonaria simbólica), julga-se que alguns dos ritos descritos eram praticados por outras ordens secretas existentes em França, como os Martinistas, na Alemanha, como os Illuminati ou os Rosa-Cruz, e na Escócia, como os Templários (estes refugiados nesse país depois da sua perseguição nos Grêmios ou Lojas da classe profissional dos Pedreiros Livres aí existentes).
O Rito Escocês Antigo e Aceito ou REAA é um Rito dentro da Maçonaria, que deriva do [[Rito de Heredom]] e da época da fuga dos Cavaleiros Templários para a Escócia. Ligados ao Antigo Testamento e à lenda de Hiram (lenda base da Maçonaria simbólica), julga-se que alguns dos ritos descritos eram praticados por outras ordens secretas existentes em França, como os Martinistas, na Alemanha, como os Illuminati ou os Rosa-Cruz, e na Escócia, como os Templários (estes refugiados nesse país depois da sua perseguição nos Grêmios ou Lojas da classe profissional dos Pedreiros Livres aí existentes).


Apesar do nome, o Rito teve origem na França. Em 12 de outubro de 1804 os grandes oficiais do Rito Escocês se reuniram e, em nova reunião de 22 de outubro de 1804, de Grande Consistório, formaram uma GRANDE LOJA ESCOCESA DE FRANÇA DO RITO ANTIGO E ACEITO, elegendo o príncipe Luiz Napoleão para Gr.: M.: e para seu Representante-Presidente o Conde Alexandre-François-August de GRASSE-TILLY, mas já em Dezembro do mesmo ano este estabeleceu um acordo com o Grande Oriente de França, delegando-lhe poderes para administrar, além dos 3 graus simbólicos, também os graus "inefáveis" de 4 até 18 (Rosa-Cruz).
Derivou-se do Rito de Heredon. Em 1º de maio de 1786 foram fixadas as regras e seus fundamentos, composto até hoje de 33 graus. Atualmente é o rito mais difundido nos países latinos. A origem do rito escocês antigo e aceito está diretamente ligada as Cruzadas. Devia fazer-se sentir, não só entre os artífices, mas ainda entre os nobres que também conheceram na Palestina, formas de associações novas e, uma vez de volta a Europa constituíram Ordens, semelhantes às do Oriente, nas quais admitiram logo outros iniciados. É assim que em 1196, fundou-se na Escócia a "Ordem dos Cavaleiros do Oriente", cujos membros tinham como ornamento uma cruz entrelaçada por quatro rosas. Dizem que essa Ordem trazida da Terra Senta, pelo ano de 1188 da Era Cristã, da qual o rei Eduardo I da Inglaterra.


O rito é composto de três graus simbólicos e trinta filosóficos.
O Rito Escocês Antigo e Aceito resolveu definitivamente o problema que tinha por objetivo conservar na Maçonaria os ensinamentos filosóficos que, há séculos, se agruparam em torno do pensamento primitivo e simples, em que a Maçonaria está estabelecida. Cada iniciação evoca a lembrança de uma religião, de uma escola, ou de alguma instituição da Antigüidade. Estão em primeiro lugar as doutrinas judaicas. Vêem em seguida os ensinamentos baseados no cristianismo e representados, sobretudo pelos Rosa-Cruz, esses audazes naturalistas que foram os pais do método de observação e procura da verdade, de onde saiu a ciência moderna. Portanto, as iniciações do Escocismo reportam-se aos Templários, esses cavaleiros hospitalares e filósofos nos quais os maçons dos Altos Graus glorificam a liberdade do pensamento corajosamente praticada numa época de terrorismo sacerdotal.
 
Existe muita controvérsia sobre a influência templária no REAA, mas os mais atuais estudos, feitos por Nicola Aslan e José Castellani em seus diversos livros, nos dão conta de que o templarismo não influenciou o REAA propriamente dito mas sim ao Rito de Perfeição ou de Heredom, sob a pena de Andrew Ramsay, cavaleiro escocês que protagonizou a criação deste rito em solo francês, ocasião em que proferiu dois discursos de grande repercussão a respeito do assunto. O Rito de Perfeição ou de Heredom foi por esse motivo o ponto de partida para o REAA mas este sofreu vastas modificações até se ter tornado no que é hoje.
 
Geridos pelas Obediências Maçônicas, cada um dos três primeiros graus apresenta de forma paulatina ensinamentos básicos simbólicos aos iniciados maçons no almejado aprimoramento moral e espiritual. Quando os maçons atingem o 3.º Grau, diz-se que estão em pleno gozo de suas prerrogativas maçônicas, uma vez que originalmente a Grande Loja Unida da Inglaterra trabalhou sucessivamente com dois (Aprendiz e Mestre) e depois com três graus que ensinavam a parte da filosofia base da simbólica maçônica.
 
Os graus referidos como Filosóficos, são graus elevados e em número de trinta, onde a filosofia e a moral são estudadas simbolicamente, em cada grau, com lendas ou mitos a estes associados.


==Graus==
==Graus==

Revision as of 21:53, 26 May 2010

O Rito Escocês Antigo e Aceito ou REAA é um Rito dentro da Maçonaria, que deriva do Rito de Heredom e da época da fuga dos Cavaleiros Templários para a Escócia. Ligados ao Antigo Testamento e à lenda de Hiram (lenda base da Maçonaria simbólica), julga-se que alguns dos ritos descritos eram praticados por outras ordens secretas existentes em França, como os Martinistas, na Alemanha, como os Illuminati ou os Rosa-Cruz, e na Escócia, como os Templários (estes refugiados nesse país depois da sua perseguição nos Grêmios ou Lojas da classe profissional dos Pedreiros Livres aí existentes).

Derivou-se do Rito de Heredon. Em 1º de maio de 1786 foram fixadas as regras e seus fundamentos, composto até hoje de 33 graus. Atualmente é o rito mais difundido nos países latinos. A origem do rito escocês antigo e aceito está diretamente ligada as Cruzadas. Devia fazer-se sentir, não só entre os artífices, mas ainda entre os nobres que também conheceram na Palestina, formas de associações novas e, uma vez de volta a Europa constituíram Ordens, semelhantes às do Oriente, nas quais admitiram logo outros iniciados. É assim que em 1196, fundou-se na Escócia a "Ordem dos Cavaleiros do Oriente", cujos membros tinham como ornamento uma cruz entrelaçada por quatro rosas. Dizem que essa Ordem trazida da Terra Senta, pelo ano de 1188 da Era Cristã, da qual o rei Eduardo I da Inglaterra.

O Rito Escocês Antigo e Aceito resolveu definitivamente o problema que tinha por objetivo conservar na Maçonaria os ensinamentos filosóficos que, há séculos, se agruparam em torno do pensamento primitivo e simples, em que a Maçonaria está estabelecida. Cada iniciação evoca a lembrança de uma religião, de uma escola, ou de alguma instituição da Antigüidade. Estão em primeiro lugar as doutrinas judaicas. Vêem em seguida os ensinamentos baseados no cristianismo e representados, sobretudo pelos Rosa-Cruz, esses audazes naturalistas que foram os pais do método de observação e procura da verdade, de onde saiu a ciência moderna. Portanto, as iniciações do Escocismo reportam-se aos Templários, esses cavaleiros hospitalares e filósofos nos quais os maçons dos Altos Graus glorificam a liberdade do pensamento corajosamente praticada numa época de terrorismo sacerdotal.

Graus

Simbólicos ou Tradicionais:

  • 1) Aprendiz
  • 2) Companheiro
  • 3) Mestre

Lojas da Perfeição ou Filosóficos

  • 4) Mestre Secreto
  • 5) Mestre Perfeito
  • 6) Secretário Íntimo ou Mestre por Curiosidade
  • 7) Preboste e Juiz ou Mestre Irlandês
  • 8) Intendente dos Edifícios ou Mestre em Israel
  • 9) Cavaleiro Eleito dos Nove Mestre Eleito dos Nove
  • 10) Cavaleiro Eleito dos Quinze ou Ilustre Eleito dos Quinze
  • 11) Sublime Cavaleiro dos Doze ou Sublime Cavaleiro Eleito
  • 12) Grão-Mestre Arquitecto
  • 13) Cavaleiro do Real Arco (de Enoch)
  • 14) Grande Eleito da Abóboda Sagrada de Jaime VI ou Grande Escocês da Perfeição

Capítulos

  • 15) Cavaleiro do Oriente ou da Espada
  • 16) Príncipe de Jerusalém (Grande Conselheiro)
  • 17) Cavaleiro do Oriente e do Ocidente
  • 18) Cavaleiro ou Soberano Príncipe Rosa-Cruz

Areópagos

  • 19) Grande Pontífice ou Sublime Escocês de Jerusalém Celeste
  • 20) Soberano Príncipe da Maçonaria ou Mestre "ad Vitam" ou Venerável Grão-Mestre de todas as lojas
  • 21) Cavaleiro Prussiano ou Noaquita
  • 22) Cavaleiro Real Machado ou Príncipe do Líbano
  • 23) Chefe do Tabernáculo
  • 24) Príncipe do Tabernáculo
  • 25) Cavaleiro da Serpente De Bronze
  • 26) Príncipe da Mercê ou Escocês Trinitário
  • 27) Grande Comendador do Templo ou Soberano Comendador do Templo de Salomão
  • 28) Cavaleiro do Sol ou Príncipe Adepto
  • 29) Grande Cavaleiro Escocês de Santo André da Escócia ou Patriarca dos Cruzados ou Grão-Mestre da Luz
  • 30) Grande Inquisidor, Grande Eleito Cavaleiro Kadosh ou Cavaleiro da Águia Branca e Negra

Administrativos

  • 31) Grande Juiz Comendador ou Grande Inspetor Inquisidor Comendador
  • 32) Sublime Cavaleiro do Real Segredo ou Soberano Príncipe da Maçonaria
  • 33) Soberano Grande Inspector-Geral.

Semelhante ao Rito Escocês Antigo e Aceito, existe o Rito Maçônico Brasileiro composto por trinta e três graus(33), que é um rito da maçonaria essencialmente científico.