Simbolismo Animal II: Difference between revisions

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Por outro lado, junto com o cordeiro, o pelicano e o peixe, a águia e a serpente são os animais-símbolos mais representativos de [[Cristo]], conquanto isto teria que se estender a quase todos eles (inclusive os fabulosos), como o demonstra o riquíssimo bestiário de [[Cristo]] (dentro do qual se inclui o [[Tetramorfos]]), tão amplamente desenvolvido na arte da Idade Média. Dito bestiário compreende praticamente todas as espécies repartidas em quatro grandes grupos, em correspondência com os quatro elementos: os répteis à terra, os peixes e anfíbios à água, as aves ao ar, e os mamíferos ao fogo, sendo o mesmo [[Cristo]] (o Filho do Homem) o elemento central, ou “quintessência”, pois dele emanam, enquanto expressões dos atributos de seu Verbo ou Logos criador.
Por outro lado, junto com o cordeiro, o pelicano e o peixe, a águia e a serpente são os animais-símbolos mais representativos de [[Cristo]], conquanto isto teria que se estender a quase todos eles (inclusive os fabulosos), como o demonstra o riquíssimo bestiário de [[Cristo]] (dentro do qual se inclui o [[Tetramorfos]]), tão amplamente desenvolvido na arte da Idade Média. Dito bestiário compreende praticamente todas as espécies repartidas em quatro grandes grupos, em correspondência com os quatro elementos: os répteis à terra, os peixes e anfíbios à água, as aves ao ar, e os mamíferos ao fogo, sendo o mesmo [[Cristo]] (o Filho do Homem) o elemento central, ou “quintessência”, pois dele emanam, enquanto expressões dos atributos de seu Verbo ou Logos criador.


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É importante ademais destacar que quase todas as divindades zodiacais, não importa de que tradição, estão representadas com formas de animais, e recordaremos novamente que a palavra Zodíaco não quer dizer senão “roda dos animais”, ou “roda da vida”, o que está obviamente unido à idéia de movimento e de geração surgida do Ser universal, ou melhor, de sua energia criadora, que permanentemente se recria a si mesma, neste caso através das indefinidas formas animais. Isto concorda perfeitamente com a idéia, muito difundida entre as civilizações pré-colombianas de que o Cosmo, isto é a Vida universal, é um animal gigantesco, do qual todos fazemos parte integrante (tal é o caso também da serpente alquímica Ouroboros), e isso explicaria o porquê entre ditas culturas a Deidade criadora estar em bastantes ocasiões representada como um animal (como ocorre na tradição indiana, com o deus com forma de elefante Ganesha), ou bem caracterizada com as partes mais significativas de um animal, geralmente a cabeça, como é o caso, por exemplo, dos deuses assírio-babilônicos e do antigo Egito. Nas tradições Centro-americanas o deus Quetzalcoátl quer dizer “pássaro-serpente”, ou “serpente emplumada”, conjugando em sua natureza as energias aéreas que tendem para o céu (o vertical), e aquelas que reptan e se movem pela terra (o horizontal). A águia e a serpente são, efetivamente, os dois animais que melhor representam esse antagonismo e complementaridade entre o celeste urânico e o terrestre ctónico e telúrico.

Por outro lado, junto com o cordeiro, o pelicano e o peixe, a águia e a serpente são os animais-símbolos mais representativos de Cristo, conquanto isto teria que se estender a quase todos eles (inclusive os fabulosos), como o demonstra o riquíssimo bestiário de Cristo (dentro do qual se inclui o Tetramorfos), tão amplamente desenvolvido na arte da Idade Média. Dito bestiário compreende praticamente todas as espécies repartidas em quatro grandes grupos, em correspondência com os quatro elementos: os répteis à terra, os peixes e anfíbios à água, as aves ao ar, e os mamíferos ao fogo, sendo o mesmo Cristo (o Filho do Homem) o elemento central, ou “quintessência”, pois dele emanam, enquanto expressões dos atributos de seu Verbo ou Logos criador.