Tarot

From Wiki
Jump to navigationJump to search

As cartas de Tarot surgiram entre os séculos XV e XVI no norte da Itália, e foram criadas para um jogo de mesmo nome, que era jogado pelos nobres e pelos senhores das casas mais tradicionais da Europa continental. O tarot (também conhecido como tarô, tarocchi, tarock e outros nomes semelhantes) é caracteristicamente um conjunto de setenta e oito cartas composto por vinte e um trunfos, um curinga e quatro conjuntos de naipes com quatorze cartas cada — dez cartas numeradas e quatro figuras (uma a mais por naipe que o baralho profano).

As cartas de tarot são muito usadas na Europa em jogos de cartas, como o Tarocchini italiano e o Tarot francês. Nos países lusófonos, onde esse jogo é bastante desconhecido, as cartas de tarot são usadas principalmente para uso divinatórios, para o qual os trunfos e o curinga são conhecidos como arcanos maiores e as cinqüenta e seis cartas de naipe são arcanos menores. Os significados divinatórios são derivados principalmente da Cabala — vertente mística do judaísmo — e da alquimia medieval.

História

Os jogos de cartas entraram na Europa no final do século XIV, com os mamelucos da Pérsia, cujos jogos tinham naipes muito semelhantes aos naipes latinos italianos e espanhóis: espadas, bastões, copas e ouros (moedas). Embora haja um número significativo de hipóteses para a origem do tarot, as evidências atualmente mostram que os primeiros baralhos foram originários do Sul da França, da região de Langedoc, onde viviam os cátaros, como uma maneira de estudar a Kabbalah cristã sem precisar aprender a ler. Do sul da frança migraram para a Itália. Os mais antigos tarots que se tem conhecimento foram criados entre 1310 e 1430 em Milão, Ferrara ou Bolonha, no norte da Itália, onde cartas de trunfo foram adicionadas aos já existentes baralhos de naipe. Esses novos baralhos foram chamados de carte da trionfi, cartas de triunfo, e as cartas adicionais simplesmente de trionfi, termo que originou a palavra "trunfo" em português. A primeira evidência literária da existência das carte da trionfi foi um registro escrito nos autos da corte de Ferrara, em 1442.

Não há documentos que atestem o uso divinatório do Tarot anteriores ao século XVIII, embora se saiba que o uso de cartas semelhantes para tal uso era evidente por volta de 1540 e existe uma acusação da Inquisição a respeito do Arcano do Diabo ser usado para "rituais de satanismo" em meados do século XVI.

Um livro intitulado Os Oráculos de Francesco Marcolino da Forli apresenta um método divinatório simples usando o naipe de ouros de um baralho comum. Manuscritos de 1735 (O Quadrado dos Setes) e 1750 (Cartomancia Pratesi) documentam o significado rudimentar divinatório das cartas de Tarot, bem como um sistema de tirada de cartas. Em 1765, Giacomo Casanova escreveu em seu diário que sua criada russa freqüentemente usava um baralho de jogar para ler a sorte.

Os primeiros baralhos: séc. XIV–XV

Baralhos foram uma invenção chinesa, que encontrou seu caminho para a Europa em torno de 1375, por meio do império mameluco. Eles se espalharam muito rapidamente através de grande parte da Europa ocidental. As cartas de jogar apareceram na Europa cristã por volta de 1367, data da primeira evidência documentada de sua existência — a proibição de seu uso, em Berna, na Suíça. Antes disso, as cartas foram usadas por muitas décadas no Al-Andalus islâmico. As primeiras fontes européias descrevem um baralho com normalmente cinqüenta e duas cartas, como o baralho moderno sem curingas. O Tarot de setenta e oito cartas resultou da adição de vinte e um trunfos numerados mais um sem número (o curinga) à variante de cinqüenta e seis cartas (quatorze cartas cada naipe).

A expansão do uso dos jogos de cartas na Europa pode ser estimada por volta de 1377, a partir de quando as cartas de tarô parecem ter-se desenvolvido por volta de quarenta anos depois, e são mencionadas no que sobreviveu do texto de Martiano da Tortona. Estima-se que o texto tenha sido escrito entre 1418 e 1425, uma vez que o pintor Michelino da Bezzoso retornou a Milão em 1418 e o autor faleceu em 1425.

Da Tortona descreve um baralho semelhante em muitos aspectos às cartas usadas em jogos de tarô, embora o que ele descreve seja mais um precursor do tarô que o que se pode conceber das atuais cartas de tarô. Por exemplo, seu baralho tem apenas dezesseis trunfos, com motivos destoantes aos dos atuais baralhos (lá são deuses gregos), e os quatro naipes são quatro espécies de pássaros, e não os naipes italianos comuns. O que faz do baralho de Tortona mais semelhante ao tarô que os outros baralhos descritos na época é obviamente a presença de cartas de trunfo no conjunto. Cerca de vinte e cinco anos depois, Jacopo Antonio Marcello, um contemporâneo de Da Tortona, denominou-os de ludus triumphorum, ou "jogo dos triunfos".

Os documentos seguintes que parecem confirmar a existência de objetos semelhantes a cartas de tarô são dois baralhos milaneses (o Brera-Brambilla e o Tarô Cary-Yale) — fragmentários, infelizmente — e três documentos, todos da corte de Ferrara, na Itália. Não é possível datar os conjuntos de cartas, mas estima-se que tenham sido manufaturados por volta de 1440. Os três documentos datam de 1.º de janeiro de 1441 a julho de 1442, com o termo trionfi registrado pela primeira vez em fevereiro de 1442. O documento de janeiro de 1441, que usa o termo trionfi, não é considerado confiável; contudo, o fato de o mesmo pintor, Sagramoro, ter sido comissionado pelo mesmo patrão, Leonello d'Este — como no documento de fevereiro de 1442 — indica que é ao menos plausível um exemplo do mesmo tipo. Depois de 1442 há uns sete anos sem quaisquer exemplos de material semelhante. O jogo parece ter ganhado importância no ano de 1450, um ano de jubileu na Itália, que presenciou muitas festividades e um grande movimento de peregrinos.

Os motivos especiais das cartas de trunfo, adicionados às cartas de naipe, parecem ter sido ideologicamente determinados. Especula-se que elas tragam um sistema específico que leva mensagens de diferentes conteúdos. Os exemplares mais antigos mostram idéias filosóficas, sociais, poéticas, astronômicas e heráldicas, bem como um grupo de antigos heróis romanos, gregos e babilônicos — como no caso do Tarô Sola-Busca (1491) e no poema do Tarô Boiardo, do conde Matteo Maria Boiardo (entre 1461 e 1494). Por exemplo, o tarô mais antigo que se tem notícia, descrito no livreto de Martiano, foi confeccionado para mostrar o sistema de divindades gregas, um tema que estava em moda na Itália. Sua produção pode muito bem ter acompanhado uma celebração triunfal do comissário Filippo Maria Visconti, duque de Milão, significando que o propósito do baralho era expressar e consolidar o poder político em Milão (como era comum para outros artesãos da época). Os quatro naipes traziam quatro pássaros, motivos que freqüentemente apareciam na heráldica dos Visconti, e ordem específica dos deuses conotava que o baralho pretendia trazer uma os Visconti se identificavam como descendentes de Júpiter e Vênus (vistos não como deuses mas como heróis deificados).

Os primeiros baralhos conhecidos parecem ter trazido o número padrão de dez cartas de naipe numeradas, mas com apenas reis como figuras, e dezesseis trunfos. O padrão posterior (de quatro naipes com quatorze mais vinte e duas) levou tempo para se estabelecer; baralhos trionfi com setenta cartas só começaram a ser documentados em 1457. Nenhuma evidência corrobora com o formato final de setenta e oito cartas existente antes do poema dos tarocchi Boiardo e Sola Busca.

As mais antigas cartas de tarô existentes são de três conjuntos dos meados do século XV, todos feitos para membros da família Visconti. O primeiro baralho é conhecido como Tarô Cary-Yale (ou Tarô Visconti-Modrone), que foi criado entre 1442 e 1447 por um pintor anônimo para Fillipo Maria Visconti. As cartas (apenas sessenta e seis), estão hoje na Biblioteca da Universidade de Yale, em New Haven. Mas o mais famoso desses baralhos antigos foi pintado em meados do século XV para celebrar o governo de Milão por Francesco Sforza e sua esposa Bianca Maria Visconti, filha do duque Fillipo Maria. Provavelmente, essas cartas foram pintadas por Bonifacio Bembo, mas algumas das cartas foram pintadas por miniaturistas de outra escola. Das cartas originais, trinta e cinco estão na Morgan Library & Museum, vinte e seis na Accademia Carrara, treze estão na Casa Colleoni e duas, 'O Diabo' e 'A Torre', estão perdidas, ou possivelmente omitidas. Este baralho "Visconti-Sforza", que foi bastante reproduzido, combina os quatro naipes de ouros, espadas, copas e paus e as cartas da corte rei, rainha, cavaleiro e valete com cartas de trunfo que refletem a iconografia da época num grau significativo.

Por muito tempo, as cartas de tarô permaneceram um privilégio das classes altas e, embora alguns sermões do século XIV advertissem para o mal existente nas cartas, a maioria dos governos civis geralmente não condenava as cartas de tarô nos seus primórdios. De fato, em algumas jurisdições, as cartas de tarô eram especialmente isentas das leis que proibiam os jogos de cartas.

Baralhos posteriores: séc. XVI–XX

Como os tarôs antigos eram pintados à mão, estima-se que o número de baralhos produzidos era um tanto pequeno, e foi apenas depois da invenção da imprensa que a produção em massa de cartas se tornou possível.

Durante a fase de produção artesanal das cartas, desenvolveram-se muitas variedades regionais com diferentes sistemas de naipes e também na ordem dos trunfos. Com a expansão do jogo do tarô pela Europa — originalmente um jogo italiano, espalhou-se pelo sul da França, Suíça, Bélgica, sul da Alemanha e pelo então Império Austro-Húngaro — e com a mudança da produção artesanal das cartas para uma produção em grande escala, a produção das cartas passou por um processo de padronização. Assim, antes do século XVIII os fabricantes de cartas italianos já haviam padronizado as figuras representadas nos trunfos — mesmo que elas fossem desenhadas de maneira diferente pelos diferentes fabricantes. Além disso, havia variações regionais nas regras do jogo no que diz respeito à ordem dos trunfos. Até fins do século XVII, o principal centro produtor de cartas era Milão e a partir dessa cidade o jogo expandiu-se para o sul da França e outras regiões. Os tarôs produzidos na França baseavam-se assim no tarô milanês. No fim do século XVII, a indústria de cartas milanesa sofreu um colapso e o tarô vindo do sul da França passou a dominar o mercado de cartas[14].

Vários baralhos sobreviveram desde essa época vindos de várias cidades na França — o mais conhecido deles foi um baralho da cidade de Marselha, e assim denominado Tarô de Marselha). Por volta da mesma época, o termo tarocchi apareceu. Dessa forma o assim chamado tarô de Marselha — por ser produzido nessa cidade — difundiu-se pela Lombardia e influenciou a produção de cartas em outras regiões da Itália e da Europa. Em meados do século XVIII uma versão derivada do tarô de Marselha, o chamado tarô de Besançon, já dominava o mercado de cartas de tarô em todas as parte, exceto nas regiões que hoje formam a Itália e a Bélgica.

Os tarôs até então usavam o mesmo sistema de naipes que era na época usado na produção das cartas de baralho comuns — os chamados naipes espanhóis. Em 1470 os fabricantes de cartas franceses desenvolveram o chamado sistema francês, que são os símbolos usados nas cartas de baralho atuais. Esse sistema, mesmo sendo mais simples de imprimir, não se difundiu muito depressa e foi usado primeiramente para os baralhos comuns. Somente por volta de 1750 na Alemanha foram produzidos os primeiros tarôs com naipes franceses e até o pricípio do século XIX já haviam substituído em praticamente toda a Europa os tarôs tradicionais para fins de jogo. Os novos tarôs caracterizam-se por uma maior liberdade na representação dos trunfos: as figuras tradicionais foram substituídos por ilustrações coloridas. Esse tipo de cartas é usado atualmente para o jogo.

Os Tarots

  • 1392 - Tarot de Gringonneur
  • 1420 - Visconti-Sforza Tarot
  • 1420-1460 - Cary-Yale Visconti Tarot
  • 1540 - Tarot de Francesco Marcolini
  • 1557 - Catelin Geoffroy Tarot (Lyon)
  • 1650 - Tarot de Paris (Paris)
  • 1650 - Jean Noblet Tarot (Paris)
  • 1664 - Jacques Vieville Tarot (Paris)
  • 1662 - Tarocchino di Mitelli (Bologna)
  • 1709 - Tarot de Pierre Madenié (Dijon, France)
  • 1743 - Jean Payen Tarot
  • 1748 - Arnoult Lequart Tarot de Besançon
  • 1751 - Nicolas Bodet Tarot
  • 1760 - Nicolas Conver Tarot
  • 1760 - Vandenborre Bacchus Tarot
  • 1790 - Tarot Rhenan
  • 1835 - Soprafino Tarot
  • 1876 - Jeu de la Princesse Tarot
  • 1893 - I Naibi di Giovanni Vacchetta
  • 1909 - Rider-Waite Tarot
  • 1909 - Tarot divinatoire par le Dr. Papus
  • 1920 - Deutsches Original Tarot
  • 1930 - Grimaud Ancien Tarot de Marseille
  • 1944 - Crowley-Harris Thoth Tarot

Uso como Oráculo

A primeira grande publicidade acerca do uso divinatório do tarô veio de um ocultista francês chamado Alliette, sob o pseudônimo de "Etteilla" (seu nome ao contrário), que atuou como vidente e cartomante logo depois da Revolução Francesa. Etteilla desenhou o primeiro baralho esotérico, adicionando atributos astrológicos e motivos egípcios a várias cartas, elementos alterados do Tarô de Marselha, e incluíndo textos com significados divinatórios escritos nas cartas. Mais tarde Mademoiselle Marie-Anne Le Normand popularizou a divinação durante o reinado de Napoleão I, pela influência que exercia sobre Josefina de Beauharnais, primeira esposa do monarca. Contudo, ela não usava o tarô típico.

Desde então as cartas de tarô são associadas ao misticismo e à magia. O tarot não foi amplamente adotado pelos místicos, ocultistas e sociedades secretas até os séculos XVIII e XIX. A tradição começou em 1781, quando Antoine Court de Gébelin , um clérigo protestante suíço, e também maçom, publicou Le Mond Primitif, um estudo especulativo que incluía o simbolismo religioso e seus remanescentes no mundo moderno. De Gébelin primeiro afirmou que o simbolismo do Tarô de Marselha representava os mistérios de Ísis e Toth. Gébelin também afirmava que o nome "tarot" viria das palavras egípcias tar, significando "rei, real", e ro, "estrada", e que por conseguinte o tarot representaria o "caminho real" para a sabedoria. Apesar de ter errado quanto ao significado das palavras, ele acertou sobre a Origem do oráculo. O tarot é elaborado e montado de uma maneira perfeita demais para supor ingenuamente que não passa de "coincidência" as correlações entre os Arcanos e as bases da Kabbalah.

A concepção de que as cartas são um código ocultista foi mais profundamente desenvolvido por Eliphas Levi (1810-1875) e foi difundida para o mundo pela Ordem Hermética da Aurora Dourada. Lévi, e não Etteilla, é considerado por alguns o verdadeiro fundador das modernas escolas de Tarô. Sua publicação Dogme et Rituel de la Houte Magie ("Dogma e Ritual da Alta Magia"), de 1854, introduziu uma interpretação das cartas que as relacionava com a Kabbalah Hermética. Enquanto aceitava a origem egípcia do tarô proposta por Court de Gébelin, o autor rejeitava as inovações de Etteilla e seu baralho alterado, e por sua vez delineava um sistema que relacionava o tarô, especialmente o Tarô de Marselha, à Kabbalah Hermética e aos quatro elementos da Alquimia.

O tarô divinatório era cada vez mais popular no Novo Mundo a partir de 1910, com a publicação do Tarô de Rider-Waite (elaborado e executado por dois membros da Aurora Dourada), que substituía a tradicional simplicidade das cartas numeradas de naipe por cenas simbólicas. Este baralho também obscureceu as alegorias cristãs do Tarô de Marselha e dos baralhos de Eliphas Lévi mudando alguns atributos (por exemplo trazendo "O Hierofante" no lugar de "O Papa", e "A Alta Sacerdotisa" no lugar de "A Papisa"). O Tarô Rider-Waite ainda é muito popular e, pessoalmente, é o meu favorito.

Desde então, um número enorme de baralhos diferentes tem sido criado — alguns tradicionais, outros vastamente diferentes. O uso divinatório do tarô, ou como um compêndio simbológico, inspirou a criação de inúmeros baralhos oraculares. São baralhos para inspiração ou divinação contendo imagens de anjos, fadas, deuses, forças da natureza etc. Embora obviamente influenciados pelo tarô, eles não seguem sua estrutura tradicional: algumas vezes omitem ou trocam alguns dos naipes, outras vezes alteram significativamente o número e a natureza dos arcanos maiores.

Arcanos Maiores

Comparação entre o Tarot e a Kabbalah

Os Arcanos maiores possuem 22 símbolos arquetípicos, a saber:

Arcanos menores

Os Arcanos menores que expressam os resultados e as formas das idéias, contidos no primeiro conjunto, possui 56 arcanos distribuídos por quatro símbolos básicos: o Naipe de Ouros, o Naipe de Espadas, o Naipe de Copas e o Naipe de Paus. Por sua vez, cada naipe, possui dez arcanos numerados e quatro arcanos com figuras da corte medieval (Valete, Cavaleiro, Rainha, Rei).

Naipe de ouros

O naipe de ouros está relacionado ao elemento terra, portanto à vida material, às conquistas financeiras, profissionais e a tudo que, enfim, representa aquilo que pode ser tangível em termos materiais. No naipe de ouros existe a possibilidade de se conseguir conquistar a segurança material com trabalho, disciplina e esforço. O ser humano é ambicioso e a ambição tem relação como o naipe de ouros. Outra característica do naipe de ouros é a dedicação, o esforço, o empenho dedicados aos estudos e ao trabalho.

Naipe de Espadas

O naipe de espadas liga-se ao elemento ar e está relacionado ao poder ambivalente da mente e do pensamento.

Naipe de Copas

No tarô, o naipe de copas é ligado ao elemento água e ao mundo dos sentimentos, sendo o símbolo da taça relacionado ao coração, como receptáculo das nossas emoções.

Naipe de Paus

O naipe de paus corresponde ao elemento fogo, ou espiritual/filosófico, que a tudo transforma sem ser alterado. Representado pelo bastão, está ligado ao fazer e à criatividade.

Arcanos da Corte

Os Arcanos da Corte representam as energias intermediárias do Zodíaco.

São 16 Arcanos, constituindo 4 conjuntos de cada Naipe:

  • Rei
  • Rainha
  • Cavaleiro / Valete
  • Princesa / Pagem