Touro (astrologia)

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Símbolo do signo de Touro
Simbolismo de Touro
  • 2º Signo do Zodíaco - 21 de Abril a 20 de Maio
  • Príncipio: Passivo
  • Dia: Sexta feira
  • Elemento: Terra, Fixo
  • Pedra: Esmeralda
  • Parte do corpo: Pescoço, garganta
  • Metal: Cobre
  • Estação do ano: Outono (Hemisf. Sul)
  • Côr: Verde
  • Planeta Regente: Vênus
  • Incensos: eucalipto, Pinho e Cravo

Descrição

Touro é o segundo signo astrológico do zodíaco, situado entre Áries/Carneiro e Gêmeos e associado à constelação de Taurus. Seu símbolo é um boi. Forma com Virgem e Capricórnio a triplicidade dos signos da Terra. É também um dos quatro signos fixos, juntamente com Leão, Escorpião e Aquário.

Com pequenas variações nas datas dependendo do ano, os taurinos são as pessoas nascidas entre 21 de Abril e 20 de Maio.

O signo de Touro é regido por Vênus. Do ponto de vista físico, tem relação com a garganta. Diz-se que sua natureza é feminina e que, portanto, é mais passivo e receptivo na expressão da sua energia. Touro é um signo de Terra e, como tal, é ligado à fertilidade prolífica e à estabilidade. Um planeta colocado neste signo terá influência estabilizadora e manifestará sua energia de maneira constante e resoluta. Touro é também um signo Fixo, o que significa que, uma vez você embarcado em determinado curso, raro se desviará dele. A manutenção e o cuidado com as condições existentes durante longos períodos de tempo, além da relutância em começar mudanças, são características deste signo.

Touro tem também ligação com os recursos da Natureza e com a questão do valor e do merecimento próprios. Por esse motivo, é associado a finanças, bens terrenos e segurança. As pessoas com forte ênfase neste signo tendem a ser materialistas e, muitas vezes, ficam presas a uma rotina. Cortando periodicamente suas fortes ligações, podem ganhar perspectivas mais largas. Têm talento para relaxar e para desfrutar os prazeres dos sentidos.

Constelação de Taurus

Osíris era um deus da vegetação do Egito e aparecia com uma cabeça de touro. No Egito, quando o touro sagrado morria, colocavam-lhe um disco de ouro entre os chifres (símbolo do sol, a força da vida) e era pranteado e mumificado.

O voltear dos toureiros de hoje, entre os chifres do touro, lembra a dança em honra ao animal. Zeus apaixonou-se por Europa, que brincava na praia. Transformou-se num belo touro branco e aproximou-se ajoelhando-se aos pés dela. Europa não resistiu e trepou em cima do touro, que a transportou pelo mar até a Ilha de Creta, onde a fecundou. Na constelação de Touro só aparece a sua parte dianteira, porque o resto ficou submerso no mar.

Mais tarde, em Creta, Europa deu à luz ao futuro rei Minos; como rei tinha um belo rebanho de touros dedicados a Poseidon e disse-lhe que se o deus o fizesse rei dos Mares – símbolo da conquista marítima – ele lhe daria seu animal mais belo. Então Creta floresceu, tornando-se uma ilha forte, mas Minos era avarento e cobiçoso, não queria se desfazer daquilo que possuía e menos ainda, das melhores. Por isso resolveu enganar Poseidon oferecendo-lhe um touro de segunda categoria. Poseidon se aborreceu e pediu ajuda a Afrodite para vingar-se.

Minos era casado com Pasifae e sua mulher apaixonou-se por um belo touro branco. Pasifae pediu ajuda a Dédalo, um arquiteto que vivia na corte, patrocinado pelo rei. Dédalo vendeu-se, colaborando contra seu benfeitor em troca de bens materiais, construindo uma espécie de vaca para Pasifae se disfarçar e poder se unir ao touro. Dessa união nasceu o Minotauro, um monstro metade homem, metade touro.

O Minotauro representa o ser humano consumido pelos seus desejos e o conflito entre o lado humano e o bestial, existente em todos nós. O monstro precisava ser preso e o rei mandou Dédalo construir-lhe uma prisão: o labirinto.

O labirinto foi, na verdade, um palácio complicado na Ilha de Creta, a fim de que não fosse invadido e, também, um mosaico desenhado no chão onde se dançava em honra dos deuses da fertilidade. Até hoje, ambos existem em Creta. Então, o Minotauro, preso no labirinto, exigia carne humana de atenienses, para comer de 9 em 9 anos. Representa o homem obcecado pelo seu apetite devorador e que nada lhe contém.

Teseu, herdeiro do trono de Atenas, resolve ir dominar o Minotauro. Encontra Ariadne, filha do rei Minos que se apaixona pelo herói, e dá-lhe um novelo de linha, a fim de que pudesse entrar no labirinto sem se perder.

O novelo simboliza um plano e um propósito que os taurinos devem ter para não entrarem cegamente numa empreitada de longo alcance. O labirinto é o emaranhado de desejos e sensações físicas e materiais do ser humano. Teseu mata o Minotauro e volta para sua terra, abandonando Ariadne. Minos fica furioso e prende Dédalo dentro do labirinto criado por ele, significando isso o artista aprisionado pela sua obra porque fez concessões, criando conforme a exigência do seu patrocinador e sacrificando a independência da sua criatividade.

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