Watchmen e a Filosofia
Estava pensando em começar uma sessão no blog para falar dos livros que estou lendo mas não tinha pensado ainda em um nome para a sessão… Vou começar por este livro e conforme eu for terminando a pilha, eu vou comentando por aqui. “Watchmen e a Filosofia” foi uma boa surpresa. Ganhei de presente do meu padrinho Wagner Veneziani porque eu era um dos únicos da loja que sabiam o que era Watchmen. Confesso que o livro levantou grandes questionamentos que gerariam horas e horas de boa conversa em bar. Esse foi o segundo livro desta série que eu li (o outro foi Simpsons e a Filosofia). A idéia é a seguinte: um bando de filósofos se reúne ao redor de algum assunto (um seriado, filme, desenho, etc) e escrevem textos abordando causas filosóficas sobre o conteúdo.
Só que aqui no blog eu prefiro discutir sobre o Alan Moore ocultista. Os filósofos ficam todo impressionados com a profundidade de Watchmen, mas para o pessoal que já acompanha o Teoria da Conspiração, sabemos o quanto o tio Moore manja do assunto, ne? Vou postar os tópicos de discussão e quem já leu o livro pode dar os pitacos nos comentários: Quem não leu, eu recomendo! Um ser com os poderes de um deus (Dr. Manhattan) deveria estar sujeito à mesma moralidade que o restante dos seres humanos? Este capítulo me deu vontade de escrever sobre o assunto. O que aconteceria com um ser com o Dr. Manhattan nos dias de hoje? Ele estaria preso aos conceitos de moralidade que teria se fosse, de repente, um evangélico? A consciência que adquire como Dr. Manhattan seria suficiente para livrá-lo dos dogmas ou não? Como Ozymandias e Rorschach justificam suas ações? Os fins justificam os meios? Até que ponto? Existe o livre-arbítrio e a presciência? John realmente sabe o que Laurie fará em seguida e ela pode fazer diferente?