Olorum
Olorum não é propriamente um orixá. Não tem filhos na Terra e, por isso, não se manifesta – isto é, não “baixa” – em ninguém.
Não participa do cerimonial do Candomblé, não exige oferendas nem comidas caprichadas ou vestimentas especiais. Na verdade, Olorum – que alguns chamam de Olodumaré – está acima dessas e de outras necessidades materiais.
Senhor de todas as coisas, ele é o princípio criador. Sem sua permissão, Odudua – orixá que ora se apresenta como homem, ora como mulher – não teria gerado o mundo, nem Oxalá poderia dar vida aos homens.
Olorum não é homem nem mulher, não tem características humanas, nem se envolve nos problemas do dia-a-dia. Sua única ligação com os homens acontece por intermédio dos orixás e do arco-íris – que, segundo a lenda, ele criou especialmente para esse fim, em apenas quatros dias.
Por suas características de Deus (ao contrário dos Orixás, que são considerados forças da natureza, Olorum é considerado o Deus Único dentro da Umbanda, o que a torna uma religião monoteísta), Olorum esta relacionado à Esfera de Kether, embora alguns o coloquem como sendo mais aproximado de Ain-Soph, ou o Deus imaterializado.
Orixás
Omolu, Iemanjá, Exú, Oxum, Oxalá, Ogum, Oxóssi, Xangô, Iansã, Olorum, Ibeji